Há um nó apertando meu peito; estranha sensação...
Eu pensei não conseguir me fragilizar novamente
Diante dos mesmos motivos...
Arames farpados, astenia e fôlegos cortados ao meio...
Motivos que ainda me norteiam em momentos de distração
Tornando-me peregrina perante a eles
Não os resolvi
Apenas os amontoei por debaixo do tapete de minha sala emocional.
Estou assim...
Diante de mim... Procurando a zênite, que me levará a esfera celeste...
Vontade de chorar; sabe-se lá, de alegria ou tristeza
Esvaziar-me apenas...
Meu liquido é efervescente, gosto de vê-lo rolar pela superfície;
Faz bolhas e saltitam
Como o estremecer do corpo de uma mulher
Diante dos últimos instantes de seus quase sete segundos de orgasmo...
Queria dizer somente - eu sinto...
Eu sinto muito por não ter conseguido superar os aspectos mais tolos e
Infantis de minha vida...
O Helenismo deveria modificar-me como fez com a Grécia...
Deveria acreditar que sentir carência afetiva é coisa para passarinho
Eles que precisam se reproduzir para justificar sua existência
Humanos se tornaram independentes; semideuses...
Ainda choram, passarinho não...
Choram quando se sentem só...
Desprovidos de carinho, amor, sentimentos nobres...
Também se rastejam no Eufenismo mal compreendido por sua dor...
Humanos também mordem quando se exaltam;
Mordem o travesseiro no desespero de uma noite que não se acaba...
Aprofundando o silêncio da alma; o calar dos beijos emprestado de uma boca que não se fez ser...
Humanos são estranhos...
Conseguem fazer coisa mirabolante apenas para realizarem suas vontades...
Eu aqui, ainda estou aprendendo a esta bela arte, que pariu um coração entre as entranhas desprovidas do pudor.
Um comentário:
Você tem uma centelha do toque de midas suas palavras são ouro escritas te amo minha amada
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