Estou rasgando as lembranças;
Retirando de mim, partes suas que deixam pegadas...
Ao olhar minha boca no espelho, vejo a sua quase no canto da minha, tentando
me sufocar...
Em meu pescoço, uma súbita sensação,
tal como moça virgem tocada pela primeira vez;
Um arrepio, seguido do calor;
Sentimento de delícia no ouriçar do mamilo que não obedece a razão...
Sinto-te descer entre meus seios,
Um deles em suas mãos,
Tens a mim, como se fosses meu dono
Estás proibido de me alucinar...
Espanto-te e em tom de ordem, declaro:
Não se aproximes!
Tire suas mãos de meu ventre,
Não pertenço, nenhuma célula a ti.
Não leve contigo aquilo que não lhe faz parte
Meu pensamento
Desejos aflitos
Noites sem sono...
Entrou-me pelo umbigo,
Fizestes usucapião de terrenos dominicais
Quem pensas que és?
O descobridor dos sete mares?
Marília de Dirceu, em Cartas Chilenas?
O dono do meu coração?
O dono...
dono de mim...
Sem pedir
Sem garantir...
dono de mim...
Sussurrando apenas...
Um comentário:
Te amo meu jardim sou teu
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