Ramagens de sofrimento – A falta tua...
Uma simbiose sonórica; grito sufocado no peito...
Longe de ti; um ponto miúdo no espaço
Em braços lânguidos de saudade...
Saudade de um corpo que nunca toquei...
De beijos imaginados; recanto protetor... Adorado – deus de um ventre...
Um suspiro em ebulição – a voz macia...
Retumba; soa uma canção uniforme - Teu peito para eu dormir...
Viço aveludado; textura de pétalas que sorri para mim – Tua pele...
Chão de beijos; molhando a cútis; umedecente... Quente – Lábios teus...
Fendo seus líquidos espalhado-os... Arando; adubando... Semente tua – Meu ventre...
A mão, que perdida, sem ti, o procura...
Onde está, meu anjo?
Olhos dispersos, de uma asa apenas... Tropeça; lamenta... Tua falta...
Chuva fina... Folhas secas guardadas em um livro amarelado... Lembranças...
O cheiro teu, hoje, saudades... Saudades... Meu muro de lamentações...
Peregrina que posta; planta e semeia saudades... Íngreme...
Aqui te espero...
Com os braços abertos e um nó na garganta,
Necessito; desesperadamente dizer-te – Sou tua...
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