terça-feira, 16 de agosto de 2011

Colorindo balões



Fechado; as vezes, como a um leque,
Ninguém suspeita de seu sorriso serem asas...
Se um dia lhe deitasse sobre o meu ventre, queria apenas ouvir os tic tac sequenciais de um coração que fala quando todos dormem... Ele fala silenciosamente preenchendo as partes que não consegui pintar de balõezinhos que desenhei antes mesmo dele chegar na garupa de um orvalho que Vênus enviou-me.
Quando é alvorada, eu fico num gerúndio sangrento, que resvala a minha chegada para o dia que amanhece; não porque apenas queira que fosse assim, mas é o medo de um dia amanhecer tão apressadamente, e te levar nos raios que me enlouquecem na ausência inconstante de tantos porquês que são proibidos de se responder. a saliência de seu maxilar me decodifica, assim é você, aqui e aqui.
O estigma da presunção me cala enquanto me distraio desenhando os balões para pintar diante de tua presença que comunga com o que espero de ti, apenas, e tão apenas a tua presença em momentos que não consigo respirar... Enquanto com a sua mão sobre a minha, ajudando-me a colorir os balões.





Texto e criação da autora ADRIANA VARGAS AGUIAR, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria.







ESTE LIVRO - LUÍSA, ESTARÁ SENDO SORTEADO EM 10/09 - FIQUEM DE OLHO!




Quem nunca sonhou com um grande amor, com a pessoa ideal e perfeita? Luísa é uma jovem recém saída da adolescência e caloura da universidade de jornalismo, que apesar da pouca idade, é madura e sabe bem o que quer, porém, como toda mulher, ainda sonha com o príncipe encantado e que sua primeira vez será com a pessoa perfeita. O que ela não sabia era que esbarrar em Guilherme naquele shopping mudaria sua vida para sempre. Olhar em seus olhos foi como morder a maçã e descobrir o pecado original. E ele, será que se entregaria à atração que sentiu por aquela menina e mulher tão cheia de vida e decidida? Eles estavam em diferentes estágios de vida agora, ela estava começando e ele já estava no meio do caminho. Dezessete anos faz muita diferença? Luísa é um romance para as mulheres que sonham com o grande amor de sua vida. Tem sexo, orgulho, paixão, brigas, intrigas,conquistas e muito amor.

*****

13 comentários:

Isa Martins disse...

Oi Adriana, adorei o que escreveu, uma verdadeira poesia.
Estou com problemas e sem poder visualizar seguidores e nem aderir a nehum blog, ontem por alguns minutos voltou, mas não deu tempo de fazer muita coisa.
Será que consegui entrar aqui como seguidora? não posso ver rsss ai que chato isso nossaaaa.
Voltarei sempre, e o blog está lindo!
Beijos pra ti com carinho!

Anônimo disse...

Boa Tarde Adriana!
O blog ficou lindo!
Gostei muito da nova aparência!
Linda poesia!
Tenha uma linda semana de paz e alegria
abraço amigo
Maria Alice

Lillo G. disse...

LINDO TEXTO. ISSO ME LEMBRA DE QUANDO EU COMECEI A ESCREVER. ERA A MINHA MÃE QUE SEGURAVA NA MÃO DA GENTE E IA MEIO QUE FORÇADAMENTE, TREINANDO A NOSSA CALIGRAFIA. NÃO SEI SE É ESSE O SENTIDO DO SEU POEMA, MAS ESTÁ DE PARABÉNS!

TEM POSTAGEM NOVA NO BLOG. PASSA LÁ, LEIA E COMENTE:
http://thebigdogtales.blogspot.com/

Leonel disse...

Uma beleza de poema!
E também o new look!
Abraços, Adriana!

amandio sales disse...

Oi sucesso vc é muito especial e sempre será a minha inspiradora de querer sempre acreditar nas minhas ideias beijoss mil

Lau Milesi disse...

Olá Adriana, como vai? Linda, sua prosa.
Ficar no gerúndio na "alvorada" é se preparar para o "infinito" amanhecer. :)

Obrigada por sua visita.Adorei!!
Beijossss

Arnoldo Pimentel disse...

Muito lindo seu texto, parabéns pela maneira de escrever.Beijos

Atitude do pensar disse...

Adriana, os balões sempre me encantaram. Adorei vê-los e lê-los aqui...

Everson Russo disse...

Um dia todo lindo pra ti minha querida amiga,,,super beijo carinhoso...

silvioafonso disse...

.


Quisera eu ser poeta para entender
os versos e amar sem ter a quem.
Quisera não ter rumo certo, ser como
as borboletas voar em zigue zague co-
mo voariam se tivessem asas todos os
moleques. Quisera eu ser um conto,
uma poesia ou um ponto, uma vírgula
que desse à oração o sentido do
pensamento. Quisera ser entendido,
ser amado, pretendido, como quero e
amo tudo o que em mim eu queria que
amassem...

silviafonso






.

Helcio Maia disse...

O som da flauta, no colo da madrugada, o som da falta no solo da flauta e...mais nada.
Belo texto!!
ps: participarei da promoção e virei aqui outras vezes, para ouvir outros solos.

Ana Claudia Piffer disse...

Lindo minha flor!

Maria Cininha disse...

Para mim que não sou das letras, tenho grande atração por textos que são cheios e de formas cores e imagens.
Quase peguei minha caixa de lápis para colorir balões.

Beijos

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