Como é duro a vida de um escritor! Ainda mais um escritor independente. Publicar um livro por conta própria requer um esforço homérico, e muita vitamina turbinada para meu cérebro continuar funcionando apesar de vez ou outra falhar e cometer alguns deslizes. Também é preciso nervo de aço para encarar uma série de problemas que possa surgir como os erros das gramáticas que se passam despercebidos, as cores da capa que não foram impressas fielmente a imagem original, os atrasos da entrega dos livros; os obstáculos como enchente e a greve de correios que impedem a realização do trabalho entre autor e leitor. Uma vontade danada de pular pela janela e espatifar lá em baixo, ou gritar com todo o fôlego capaz de causar um tremendo terremoto em algumas partes dos países. Efeito borboleta, segundo se diz por aí. Por mais que eu me esforce para melhorar o meu trabalho, mais “trecos” terei com a queda de energia perdendo todos os trabalhos revisados, o surgimento dos problemas pessoais, problemas financeiros, enfim, várias coisas poderiam acontecer no meu dia-a-dia. Até parecer uma conspiração contra mim, que me impede de ir adiante.
Calma. Respire fundo. Inspiro. Respiro novamente. Faço uma meditação. Procuro manter em equilibro, mesmo sabendo que estou andando no fio de alta tensão com um guarda-chuva, tal como a um malabarista. E penso dessa maneira: Talvez, tudo que está acontecendo, é o que impede para que a obra seja bem lapidada e melhorada antes de ser entregue ao mundo. Há sempre uma causa por trás de disso tudo. Mas mesmo assim, esse tipo de missão de ser escritor estreante é, de fato, uma tremenda dor de cabeça que nem a aspirina mais potente resolve. Continuo andando no fio de alta tensão, que chia e solta alguma faísca. Mas continuo mantendo a cabeça firme, e vou seguindo. Não posso perder a minha sanidade mental. É assim que as coisas funcionam, do modo como são.
Quem disse que vida de escritor é fácil, que é só, sentar, escrever e publicar e ficar rico, assim nem mais, nem menos, tudo apenas num estalar de dedo. Ledo engano, meu caro amigo. Se fosse assim tão fácil, 7 bilhões de habitantes seriam escritores, e nem todos os livros caberiam num espaço de estantes em um planeta tão miúdo que nem sobraria floresta por conta dos papéis que sairiam das fábricas, indo direito das gráficas que trabalham numa velocidade inimaginável, e faturando horrores pelas vendas dos produtos fúteis.
Também, vejo de outra maneira: Somos mais do que meros escritores, somos soldados de palavras. Enfrentamos os inimigos das críticas destrutivas, das resenhas ruins, dos fracassos, para podermos aperfeiçoar as nossas mentes imaginárias e férteis, a nossa busca pela essência do nosso verdadeiro e profundo ser, e trazê-lo para os papéis. Nossas canetas são nossas poderosas armas; nossas imaginações como estratégias e planos mirabolantes para triunfar sobre os problemas; tramas e reviravoltas, e resgatar as vidas tristes e solitárias dos leitores em busca das letras amigas que possam confortá-los, diverti-los e aconselhá-los. É justamente para isso que estamos aqui na terra, entre os 7 bilhões de habitantes; somos designados a sermos os soldados das palavras e cumprir os nossos deveres, até o fim de nossas vidas.
Olhando por este prisma, até que valeria a pena ser escritor e contar as (his)estórias para que os leitores se sintam mais próximos de nós, e com as mãos dadas, e sorrisos estampados no rostos, mergulhamos num universo das letras dançantes, e dos vocabulários luminosos que trespassam os nosso corpos e (ab)sorvendo a sua essências e significados, que correm furiosamente pelas nossas veias e enchem a beleza das formas sólidas dos alfabetos, e das cores reluzentes dentro dos neurônios da mente humana, que explodem como fogos de artifícios clamando pelo amor da literatura. Isso sim! É uma jornada homérica de um escritor, e com muito orgulho.
Calma. Respire fundo. Inspiro. Respiro novamente. Faço uma meditação. Procuro manter em equilibro, mesmo sabendo que estou andando no fio de alta tensão com um guarda-chuva, tal como a um malabarista. E penso dessa maneira: Talvez, tudo que está acontecendo, é o que impede para que a obra seja bem lapidada e melhorada antes de ser entregue ao mundo. Há sempre uma causa por trás de disso tudo. Mas mesmo assim, esse tipo de missão de ser escritor estreante é, de fato, uma tremenda dor de cabeça que nem a aspirina mais potente resolve. Continuo andando no fio de alta tensão, que chia e solta alguma faísca. Mas continuo mantendo a cabeça firme, e vou seguindo. Não posso perder a minha sanidade mental. É assim que as coisas funcionam, do modo como são.
Quem disse que vida de escritor é fácil, que é só, sentar, escrever e publicar e ficar rico, assim nem mais, nem menos, tudo apenas num estalar de dedo. Ledo engano, meu caro amigo. Se fosse assim tão fácil, 7 bilhões de habitantes seriam escritores, e nem todos os livros caberiam num espaço de estantes em um planeta tão miúdo que nem sobraria floresta por conta dos papéis que sairiam das fábricas, indo direito das gráficas que trabalham numa velocidade inimaginável, e faturando horrores pelas vendas dos produtos fúteis.
Também, vejo de outra maneira: Somos mais do que meros escritores, somos soldados de palavras. Enfrentamos os inimigos das críticas destrutivas, das resenhas ruins, dos fracassos, para podermos aperfeiçoar as nossas mentes imaginárias e férteis, a nossa busca pela essência do nosso verdadeiro e profundo ser, e trazê-lo para os papéis. Nossas canetas são nossas poderosas armas; nossas imaginações como estratégias e planos mirabolantes para triunfar sobre os problemas; tramas e reviravoltas, e resgatar as vidas tristes e solitárias dos leitores em busca das letras amigas que possam confortá-los, diverti-los e aconselhá-los. É justamente para isso que estamos aqui na terra, entre os 7 bilhões de habitantes; somos designados a sermos os soldados das palavras e cumprir os nossos deveres, até o fim de nossas vidas.
Olhando por este prisma, até que valeria a pena ser escritor e contar as (his)estórias para que os leitores se sintam mais próximos de nós, e com as mãos dadas, e sorrisos estampados no rostos, mergulhamos num universo das letras dançantes, e dos vocabulários luminosos que trespassam os nosso corpos e (ab)sorvendo a sua essências e significados, que correm furiosamente pelas nossas veias e enchem a beleza das formas sólidas dos alfabetos, e das cores reluzentes dentro dos neurônios da mente humana, que explodem como fogos de artifícios clamando pelo amor da literatura. Isso sim! É uma jornada homérica de um escritor, e com muito orgulho.
Texto e criação do autor Denis Lenzi, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria.
CANTINHO DO NOVO AUTOR
SE A VIDA TE DER UM LIMÃO...
MARIA CLARA MACHADOA obra é voltada a toda e qualquer pessoa que quiser refletir mais sobre os obstáculos que a vida as impõe. Trata-se de uma obra de caráter lúdico, com embasamento técnico e prático, tudo minimamente apresentado por sua autora, que é terapeuta e possui um vasto currículo na área.
Se a vida te der um limão... como sugere a obra, tem por fim, ampliar o universo de cada leitor, de possibilitar a cada um que a ler a descoberta de uma nova maneira de observar e compreender as pessoas e situações da vida.
14 comentários:
Gostei (:
A vida de um escritor realmente não é fácil, procurar meio para divulgar sua obra,encrementar seu trabalho, encontrar pessoas que apostem no seu esforço. Tudo que vem rápido sem esforço vai mais rápido ainda. Tenho enfrentado muitas barras e ainda tenho que permanecer firme nos meus objetivos, ainda não tenho condição de publicar meu livro em uma editora devido o custo , mas isso não me impede de ir em frente e acreditar que hoje será diferente, tenho orgulho de ter descoberto em mim ser escritor porque o mais gratificante e transportar minhas ideias e criatividade para o papel. Obrigado!!!
Texto lindo, Denis! Eu fiquei pensando em como as pessoas precisam ter coragem para serem escritores. Ter que lidar com a crítica não é para qualquer um. Fico feliz que tanta gente querida no clube tem essa coragem!
The more different are among them, in my point of view, Very well written and certainly a pleasure to get into a blog
Many times Photographers have to wait hours to just take that perfect photo shot and only once in a while they get lucky enough to get there right shot ...
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Realemnte, vida de escritor não é fácil. Mas não desanimamos nunca não é? Um dia o sonho pode se tornar realidade, por isso é preciso sonhar sempre e agir de maneira a alcançar essa realização.
Um abraço a todos os bravos guerreiros das palavras!!!!
A vida de escritor não é fácil, e em certos países, como por exemplo em Portugal a vida de escritor pode até ser uma vida de fome.
Um abraço e boa sorte
Parabéns ao Denis Lenzi. Não é fácil escrever um blog e atualiza-lo diariamente, imagine escrever um livro. São vários os fatores, que somados desabariam em grande desolação nas cabeças pensantes que mantem a chama viva dos escritores dentro de seus corações. Eu louvo essa luta, essa garra, essa determinação em romper obstáculos, ultrapassar desafios e seguir lutando. Esse texto que acabei de ler, é mais que um desabafo, é uma verdade contida em palavras. Um grande abraço.
Parabéns Denis, um texto muito verdadeiro,profundo e carregado de sentimentos. Deve ser dureza mesmo a vida de escritor, seguir esse sonhos deve ser bem desgastante, mas acredito que vale a pena mesmo, com tantas dificuldade que o escritor encontra pela frente. O importante é não desistir nunca de seus sonhos. Desejo muito sucesso na sua estrada. Bjs!
Smareis
Ah, Denis Lenzi. Todos temos sofrido estes últimos meses. Muita coisa junta, muitos problemas e uma vida para levar, com filhos, família, amigos e trabalho. Ufa! Dureza de quem sonha!
Boa noite Denis!
Escrever é escrever se houverem criticas sejam elas quais forem, servem de incentivo, "munição" para uma batalha que não para "escrever"!
Tenho isso pra mim!
Tudo que é lançado contra mim (seja bom ou ruim) uso para o meu desenvolvimento, aprendo com meus erros e acertos assim, procuro aprimorar-me. No final sou apenas um soldado em meio a batalhas deste mundo real!
Gostei do testo!
Um abraço!
Amandio Sales
Ser um soldado da palavra é ser um guerreiro. Quantos obstáculos a vencer! É por isso q admiro aquele q tem coragem de colocar no papel suas idéias e mostrá-las ao mundo. Além disso, existe uma exposição pessoal. Muita coragem! Parabéns aos soldados das palavras. Muita paz!
Obrigado, pessoal! Realmente é uma dureza de ser escritor, ainda mais no Brasil, onde a falta de divulgação e dos interesses das editoras com os autores iniciantes o caminho fica mais estreito e difícil. Mas, tal como um soldado, jamais deve recuar e esconder. É ir à luta sem nenhum medo de alvejado (as críticas e dos obstáculos) e manter as chamas dos sonhos sempre acesam, na esperança de um dia alcançar a vítoria. O mesmo vale para todos os escritores. Abs!
Bom texto. Mas o importante, mesmo nessa dureza, é nunca desistir. Quando se ama algo, a persistência vem como decorrência.
Um texto de desabafo e que neste trecho
"Somos mais do que meros escritores, somos soldados de palavras. Enfrentamos os inimigos das críticas destrutivas,..."
Disse tudo ...
Temos que não desistir de nosso sonhos mesmo que para realizá-los precisemos passar por tudo isso.
Beijinhos
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