Algo corta o céu, atravessando as nuvens, mais rápido que os olhos podem alcançar. Deixa um rastro de de vapor, semelhante ao deixado pelos jatos. Todos olham, tentando entender, mas uns, não sabem que outro olham, ninguém quer perder um só segundo do misterioso acontecimento. Celulares são levantados, tentando encontrar algo para ser filmado. As pessoas tropeçam, umas nas outras, atônitas, uma forma se destaca e cresce, vem em direção ao solo.
Correria, desespero, pavor, a curiosidade cede lugar e quem conseguiu, se escondeu, tentando encontrar um ponto seguro, de onde olhar. Algumas pessoas estavam caídas, pisoteadas pelo medo alheio. Outras, também caídas, pela falta de força nas pernas. Algumas estavam de pé, mas em estado de choque. Diante de todos, como se tivesse vida, "pousa" uma rocha, suavemente, mas não toca o solo. Tem, provavelmente, dez metros de diâmetro, ela gira sobre si mesma e estaciona a rotação e uma abertura surge.
Primeiro era uma sombra, depois um corpo, semi-humano, tendo parte de um tronco, recoberto por uma espécie de tecido, três braços pendiam deste tronco e mãos de dois dedos. Uma cabeça achatada, que mais parecia uma empada. Aquele ser flutuou para fora e chegando ao nível do solo, dois conjuntos de três pernas saíram por debaixo daquele tecido. As pernas, sem pés, tocaram o solo. ele caminhou até uma das pessoas, enquanto as pessoas desesperadas, começaram a atirar-lhe pedras.
As padras não o tocavam, simplesmente, caiam ao solo. O ser indiferente ao ataque, cada vez mais agressivo, esticou os braços e inclinou o corpo sobre o acidentado. Seu corpo apresentava pontos de clara fratura e escoriações diversas. Ao toque do ser, tudo desapareceu e a pessoas recobrou a consciência. Ao ver aquele estranha figura, levantou e correu, procurando abrigo. Haviam outros feridos, e um a um curou-os e voltou para a entrada de sua nave. Voltou a encolher as pernas, abaixou a estranha cabeça e falou em uma voz, perfeitamente inteligível.
_ Ainda não estão prontos. Esperaremos mais alguns milênios.
Flutuou novamente para dentro da nave e partiu, deixando apenas o registro, em celulares de última geração.
Texto e criação do autor J.C.Hesse, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria.
5 comentários:
Nossa!! Imaginei tudo, que coisa interessante gosto desse seu mundo mágico de ficção. E será que algum dia estaremos preparados?
Abraços!
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Olá Hesse
Muito bom! Realmente uma lição, como a Ahtange disse, talvez nunca estejamos preparados!
abraços Fabi
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Pois é, já se passaram mais de dois mil anos desde que fomos "visitados" e provavelmente ainda continuaremos "crucificando" nossos benfeitores por mais dois milênios.
Valeu Hesse.
Raul
Ops! Publiquei como anônimo, mas vou tentar corrigir...
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