segunda-feira, 27 de maio de 2013
O Clube dos Novos Autores - Francilangela Clarindo
Eu tinha um sonho. A Adriana tinha um sonho. O Denis tinha um sonho. O Donnefar tinha um sonho. Juntamos nossos sonhos no Clube dos Novos Autores e fomos juntos buscar sua concretização. E hoje o clube cresce a cada dia com novos autores que se renovam na divulgação, na luta por serem lidos e publicados. Eis o nosso sonho sendo propagado a muitos outros. É muito bom fazer parte desta história.
E, aproveitando que temos novos autores entrando no grupo, eis aí uma apresentação minha e estamos por aqui apresentando um texto, preferencialmente um poema, às segundas. Beijinhos!
Sou Francilangela Clarindo, casada, mãe, temente a Deus. No mais, vou de acordo com o momento. Quando mais jovem imaginava que uma idéia era cristalizada. Assim, o que eu pensava deveria ser levado para minha vida toda. Hoje vejo que não é desta forma que as coisas acontecem. Posso tecer neste momento considerações sobre a minha pessoa que poderão ser alteradas por uma nova experiência. Amadurecer é maravilhoso no sentido de que você analisa certos aspectos tão claramente. O que era obscuro ou até totalmente despercebido passa a ter sentido. E não considero isto falta de personalidade, mas sim, a capacidade que o ser humano adquire de mudar de acordo com o que vai aprendendo. Mas, é claro, no que acredito, acredito mesmo, até que provem o contrário. Aliás, que eu aceite o contrário porque também não é qualquer discurso que vai alterar um pensamento de forma repentina. Posso dizer agora que meus valores são Deus em primeiríssimo lugar, minha família, que amo muitíssimo e meus amigos, que adoçam minha vida. Sobre Deus quero dizer que ele me acompanha sempre. Tento fazer sempre o que lhe agrada, ou pelo menos não desagrade tanto. Sei que é difícil, mas tentar, eu tento. Muitas vezes não consigo. Minha língua difama, meu ser enraivece, meu corpo padece, mas acredito que a virtude está justamente em tentar fazer o que é correto e arrepender-se do que foi feito de errado. Mas um arrependimento que leve à conversão e não à autoflagelação ou eterno remoer de atitudes passadas. Se eu errei, errei, me arrependo, aprendo e procuro acertar na próxima. Mas, se não conseguir, volto a me arrepender, aprender e procurar acertar. É cíclico. Deus não nos quer escravos do passado e do erro. O importante é ter consciência de que não agimos bem e continuar vivendo da melhor forma possível. De outra forma podemos nos massacrar tanto que atentamos contra nossa vida nos amaldiçoando ou tendo pensamentos nocivos de nós mesmos, com depressão ou qualquer outro comportamento ou atitude que não leva a Deus, mas ao castigo que impomos a nós mesmos. Sobre a família digo que é o alicerce. Minha razão de viver. Meus pais, que me ensinaram e continuam comigo, meus irmãos, que partilham comigo essa herança familiar, meu marido, grande companheiro nas horas difíceis e meus filhos, cada um do seu jeito ilumina minha vida. Além destes, todos os outros, primos e primas, cunhados e cunhadas, tios e tias, avós e avôs, todos têm sua parcela em minha vida. E, por último, meus amigos, pessoas maravilhosas que caminham comigo em busca de viver e viver bem.
Francilangela Clarindo
Texto e criação do autor, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem-vindo!
O sucesso deste blog depende de sua participação.
Comente!