"Esperança"
E todas as noites, ela olhava pela janela
Na espera de sua chegada.
Em suas veias a esperança esvaia-se
Seu sangue enfraquecia-se
Desacelerando o coração.
O tempo, no mesmo segundo, congelado
Sem tic nem tac, como relógio empoeirado
O pior da espera não era a espera em si,
mas a esperança que nunca se findava...
Pouco antes do dia ele chegava
Olhar azul tão frio quanto a madrugada
À pobre moça, solidão restava
E o salgado sabor das bochechas aguadas
2 comentários:
Bonito poema.
Uma boa semana.
Obrigada!
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