O
empreendedorismo faz parte da vida de todo ser humano desde o início da vida.
Na infância mesmo aprendemos a negociar, porém nem todos exercitam tal vocação.
Acontece que o apoio não precisa vir da família ou de amigos; muita coisa se
desenvolve a partir do momento em que o próprio negociador tem vontade e
necessidade de mudar de atitude em prol de uma vida mais prática. Nesse ponto de
vista que também se aplica o empreendedorismo literário.
Todos
nós ficamos saturados da forma em que vemos como somos tratados por muitas editoras.
Somos apenas números que podem ter menos ou mais valor (muitas vezes, nenhum)
sob o olhar crítico da tendência do mercado. É um campo escorregadio demais e faz
com que toda carreira seja tão meteórica quanto um breve romance lido. Muitas vezes
cai no esquecimento na mesma velocidade em que foi impresso, isso quando não cai
no esquecimento antes de qualquer outra ideia, sepultando o sonho do segundo livro
a ser lançado. Sonhos amontoados com a pilha de livro não vendida.
A
questão é que todo escritor iniciante fica seduzido a investir pesado na
carreira e o investimento proposto pelas editoras por demanda é absolutamente
financeiro. O escritor fica então iludido e em seguida frustrado quando algo
não sai conforme planejado. A questão que fica no ar é: até que ponto o escritor
deve investir em sua carreira?
O
escritor antes de tudo é um leitor. E para ser um bom leitor, o escritor
precisa ser um pesquisador. Tudo que nós fazemos requer uma meticulosa pesquisa.
Leituras comparadas e horas de pensamentos e reflexões. Talvez até um
devaneios. Tudo isso faz parte. O escritor precisa pensar em como fará para que
o seu ofício seja enfim valorizado. O valor não é apenas financeiro. Para um
escritor ser bem vendido e respeitado no mercado, ele deve também demonstrar que
sabe muito bem o que está fazendo.
Nesse
ponto começa a alarmar mais ainda o empreendedorismo. Se o escritor pesquisa tanto
para lapidar a sua arte de transmitir ideias, por que então ele não pode usar sua
inteligência para aprender e desenvolver sua forma particular de lançamentos?
Auto
publicação é a solução!
Quando
estiver seguro de suas pesquisas sobre o mercado independente, aprenda o suficiente
para se desenvolver. Compare preços de despesas que você teria, caso terceirizasse
o serviço. Aprenda a fazer a sua arte, diagramar e fazer os registros necessários.
Um curso básico de desingn gráfico resolve e custa o preço de um serviço de
diagramação e arte terceirizado. A diferença é que você poderá lançar quantos
livros quiser e sem gastar praticamente nada depois (somente as despesas da Biblioteca
Nacional).
Com
esse controle, o escritor poderá solicitar um pedido menor diretamente com a gráfica
e assim promover vendas diretamente no lançamento da obra (em um churrasco no fim
de semana ou então em uma pizzaria; 30 livros se vendem de imediato), ou se
tiver mais dinheiro e segurança, pode marcar uma série de lugares e programar
todas as vendas. Com o que sobrar, anuncie pelas redes sociais.
Não
se esqueça também de criar uma página específica do livro, mantendo a mesma atualizada
com tudo semelhante ao assunto de sua obra. Desta forma, você terá um bom ponto
de referência, além de se tornar um escritor atencioso e especialista.
Leo Vieira
Leo Vieira
Acompanhe a campanha de incentivo à leitura "Leia + Livros", do Leo Terário.
® Leo Vieira- Direitos Reservados
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