23:33 horas, o desgaste do dia se fez presente. Leonel até que tentou assistir ao programa na TV. Lutou o quanto pode contra Morpheu, desgastado caiu sobre o sofá, dia difícil o dele.
Acordou com um som vindo da rua. Um som grave e muito alto. Caiu do sofá, talvez pelo susto. Cambaleou até a janela para descobrir a origem do mesmo. Seus olhos estavam ainda embaçados, mas pode perceber que o objeto havia penetrado em parte do asfalto.
_ Que será isso?
Então percebeu uma forte luz emitida sobre o objeto, tentou olhar para cima e ver sua origem, não foi possível. Fosse o que fosse estava acima de sua casa, impossibilitanto que percebesse algo. Um forte tremor começou a ser sentido e o objeto começou a sair do asfalto. Água e gás começaram a sair pelo buraco, todas as tubulações da rua devem ter sido afetadas.
Em meio àquela confusão de gás e água, o objeto pairava suavemente. A luz jogada sobre ele revelava ser um objeto voador. Leonel não conhecia nada com aquela forma, tão pouco que pudesse sair do solo, após cair e não apresentar nenhum dano, ao menos aparente. Começou ouvir, ao longe, um som parecido com uma máquina de costura. Nem precisou esperar para ver o resultado. O objeto começou a ser atingido. Os projéteis ricocheteavam nele e iam em todas as direções, Leonel se jogou ao chão, sua vidraça estilhaçou e ele se arrastou para a cozinha.
_ Mas que inferno! O que será que está acontecendo lá fora? É uma guerra? Contra quem Senhor? - Leonel não era muito religioso, mas em situações de perigo, é a Ele que recorrem, todos. De repente, silêncio!
Leonel se arrastou, tomando cuidado para não se ferir nos cacos de vidro, lascas de pedra e estilhaços de metal, resultado do tiros disparados. Chegou o mais perto que pode, do buraco na parede, onde antes havia uma janela. Olhou para fora e viu o objeto parado no mesmo lugar, imóvel.
_ Isso não é humano! Não pode ser! - Seus olhos estavam fixos no objeto, procurava por algum lugar que pudesse ter sido afetado pelos disparos, nada!
Novamente o mesmo som de disparos, mas desta vez todos os projéteis ficavam parados a menos de 30 centímetros do objeto. Nenhum tiro atingiu aquele objeto. Novamente o silêncio, interrompido agora pelo som de sirenes, ao longe. A cena a seguir era para deixar qualquer um sem entender nada, a princípio.
Acordou com um som vindo da rua. Um som grave e muito alto. Caiu do sofá, talvez pelo susto. Cambaleou até a janela para descobrir a origem do mesmo. Seus olhos estavam ainda embaçados, mas pode perceber que o objeto havia penetrado em parte do asfalto.
_ Que será isso?
Então percebeu uma forte luz emitida sobre o objeto, tentou olhar para cima e ver sua origem, não foi possível. Fosse o que fosse estava acima de sua casa, impossibilitanto que percebesse algo. Um forte tremor começou a ser sentido e o objeto começou a sair do asfalto. Água e gás começaram a sair pelo buraco, todas as tubulações da rua devem ter sido afetadas.
Em meio àquela confusão de gás e água, o objeto pairava suavemente. A luz jogada sobre ele revelava ser um objeto voador. Leonel não conhecia nada com aquela forma, tão pouco que pudesse sair do solo, após cair e não apresentar nenhum dano, ao menos aparente. Começou ouvir, ao longe, um som parecido com uma máquina de costura. Nem precisou esperar para ver o resultado. O objeto começou a ser atingido. Os projéteis ricocheteavam nele e iam em todas as direções, Leonel se jogou ao chão, sua vidraça estilhaçou e ele se arrastou para a cozinha.
_ Mas que inferno! O que será que está acontecendo lá fora? É uma guerra? Contra quem Senhor? - Leonel não era muito religioso, mas em situações de perigo, é a Ele que recorrem, todos. De repente, silêncio!
Leonel se arrastou, tomando cuidado para não se ferir nos cacos de vidro, lascas de pedra e estilhaços de metal, resultado do tiros disparados. Chegou o mais perto que pode, do buraco na parede, onde antes havia uma janela. Olhou para fora e viu o objeto parado no mesmo lugar, imóvel.
_ Isso não é humano! Não pode ser! - Seus olhos estavam fixos no objeto, procurava por algum lugar que pudesse ter sido afetado pelos disparos, nada!
Novamente o mesmo som de disparos, mas desta vez todos os projéteis ficavam parados a menos de 30 centímetros do objeto. Nenhum tiro atingiu aquele objeto. Novamente o silêncio, interrompido agora pelo som de sirenes, ao longe. A cena a seguir era para deixar qualquer um sem entender nada, a princípio.
Os projéteis começaram a se virar para cima e partiram, todos ao mesmo tempo. Um estrondo, seguido de uma explosão e logo o som característico de algo caindo. O objeto continuava parado.
Quatro segundos se passaram e novamente um som alto e abafado, desta vez nos fundos de sua casa. Leonel olhou para trás, não para ver, pois sabia que não era possível, foi mais por instinto. Voltou a olhar para o objeto, e este virou-se suavemente e deslizou em direção da sua janela, parando a pelo menos dois metros da mesma. Leonel estava congelado, não conseguia mover um único músculo.
O objeto tinha o formato de um tubarão ou algo parecido, só que mais largo e alto. Surgiu, então, lentamente, uma abertura, não era bem uma abertura, apenas ficou translúcido, permitindo ver uma forma humanóide em seu interior. O ser estava deitado de bruços, como se fora um surfista. O mesmo sorriu e lhe piscou um dos olhos. Leonel estava sem entender nada. O ser fez alguns movimentos e o objeto ficou na vertical e pousou lentamente. As sirenes estavam muito próximas, Leonel temendo pelo pior começou a gesticular para que ele fosse embora.
_ Você não pode ficar aqui. Se você ficar aqui haverá mais problemas.
_ Não se preocupe. Vou cuidar de você. - Soou uma voz metálida e ao mesmo tempo suave, de dentro do objeto.
_ Você não entende, você é que terá problemas se ficar aqui. - Leonel estava desesperado, conhecia a alma humana, sabia que nada era tão simples.
_ Fique tranquilo, nunca vou deixar você sozinho.
Leonel ficou em silêncio, se esforçava para compreender aquelas palavras. Sentiu algo gelado por sobre sua testa e mãos que o seguravam docemente. Sentiu sua cabeça aconchegada num colo. Abriu seus olhos e percebeu um lindo sorriso, acolhedor. Era sua esposa!
_ Tudo bem amor? Foi só um sonho. Você devia estar muito cansado, acabou pegando no sono, aqui no sofá e deve ter tido um pesadelo.
_ Como assim? - Leonel levantou-se do colo e olhou a sua volta, tudo estava em ordem. Caminhou até a janela e viu que a vida seguia normalmente do lado de fora. Olhou para seu filho, sentado no tapete da sala, brincando calmamente. Então entendeu tudo, foi um pesadelo.
Abraçou sua esposa e pediu desculpas pelo susto. Deu um leve beijo em seu filho e dirigiu-se para o banheiro, precisava tomar banho, teria outro dia difícil pela frente.
Acabou seu banho e trocou-se. Tomou um leve desejum, despediu-se de seu filho e de sua esposa com um leve e caloroso beijo. Caminhou pela calçada alguns metros e decidiu que deveria voltar e dizer à sua esposa que a amava muito. O sonho o deixou emotivo.
Entrou em casa novamente e foi para o quintal, ela já deveria estar começando suas atividades diárias. Abriu a porta e a viu, olhando para um monte de destroços. Era um helicóptero, completamente destroçado. Ela olhou para trás e sorriu.
_ Não se preocupe, eu limpo tudo antes que volte do serviço.
O objeto tinha o formato de um tubarão ou algo parecido, só que mais largo e alto. Surgiu, então, lentamente, uma abertura, não era bem uma abertura, apenas ficou translúcido, permitindo ver uma forma humanóide em seu interior. O ser estava deitado de bruços, como se fora um surfista. O mesmo sorriu e lhe piscou um dos olhos. Leonel estava sem entender nada. O ser fez alguns movimentos e o objeto ficou na vertical e pousou lentamente. As sirenes estavam muito próximas, Leonel temendo pelo pior começou a gesticular para que ele fosse embora.
_ Você não pode ficar aqui. Se você ficar aqui haverá mais problemas.
_ Não se preocupe. Vou cuidar de você. - Soou uma voz metálida e ao mesmo tempo suave, de dentro do objeto.
_ Você não entende, você é que terá problemas se ficar aqui. - Leonel estava desesperado, conhecia a alma humana, sabia que nada era tão simples.
_ Fique tranquilo, nunca vou deixar você sozinho.
Leonel ficou em silêncio, se esforçava para compreender aquelas palavras. Sentiu algo gelado por sobre sua testa e mãos que o seguravam docemente. Sentiu sua cabeça aconchegada num colo. Abriu seus olhos e percebeu um lindo sorriso, acolhedor. Era sua esposa!
_ Tudo bem amor? Foi só um sonho. Você devia estar muito cansado, acabou pegando no sono, aqui no sofá e deve ter tido um pesadelo.
_ Como assim? - Leonel levantou-se do colo e olhou a sua volta, tudo estava em ordem. Caminhou até a janela e viu que a vida seguia normalmente do lado de fora. Olhou para seu filho, sentado no tapete da sala, brincando calmamente. Então entendeu tudo, foi um pesadelo.
Abraçou sua esposa e pediu desculpas pelo susto. Deu um leve beijo em seu filho e dirigiu-se para o banheiro, precisava tomar banho, teria outro dia difícil pela frente.
Acabou seu banho e trocou-se. Tomou um leve desejum, despediu-se de seu filho e de sua esposa com um leve e caloroso beijo. Caminhou pela calçada alguns metros e decidiu que deveria voltar e dizer à sua esposa que a amava muito. O sonho o deixou emotivo.
Entrou em casa novamente e foi para o quintal, ela já deveria estar começando suas atividades diárias. Abriu a porta e a viu, olhando para um monte de destroços. Era um helicóptero, completamente destroçado. Ela olhou para trás e sorriu.
_ Não se preocupe, eu limpo tudo antes que volte do serviço.
Texto e criação do autor, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria.
Abraços: J.C.Hesse
Autor e Auxiliar Administrativo do Clube dos Novos AutoresMeu Blog: http://negativeuniverse.
Meu Twitter: JCHesse
10 comentários:
ÓTIMO!
Tão real que ainda penso se foi mesmo um pesadelo!
Beijos
Mirze
Sempre muito bom poder passar por aqui e poder acompanhar textos que nos desperta toda atenção e nos entusiasma a sua leitura. Maravilhoso texto. Um grande abraço.
Parabens texto excelente, impressiona pelo preciosismo, grande abraço, boa noite e muita luz em sua vida.
Vanderlei
Gostei muito!
Muitas vezes não damos valor as pessoas que nos cercam.
Muito bom o seu conto!!!Fez com que eu entrasse no pesadelo e vivenciasse suas emoções.
Bjssssss,
Leninha
É muito gratificante passar por aqui e , ter sempre belíssimos textos para ler e viajar com eles,parabéns.
ABRAÇO CARINHOSO E FRATERNAL ...
GIOVANA
Olá, gostei bastante
Sthefanie Rezena – modaeeu.blogspot.com
Autora e Coodenadora de Divulgação
CLUBE DOS NOVOS AUTORES
Nos sonhos fragmentos da realidade que vivemos.
Cadinho RoCo
Adorei o teu conto, Hesse! Final surpreendente, além de bem humorado!
Parabéns!
Um beijo!
Rosane
J.S.Hesse!
Sou fã de todos seus textos, sempre cotidianos e próximos a fatos vividos.
O bom humor faz bem, obrigada por nos presentear!
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/
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