O mês de julho é maravilhoso e nada como um livro florescendo num momento tão festivo. Dia 31 de Julho estarei completando 20 anos de casada (casamento religioso) e lançando um livro sobre o amor. Trata-se de
UMA LEVE,
APAIXONANTE E TUMULTUADA HISTÓRIA DE AMOR
O AMOR NÃO APARECE DE UMA VEZ, É CONSTRUÍDO
PREFÁCIO
Por Adriana Vargas de Aguiar
Com simplicidade, novamente
prefaciando a obra de Francilangela Clarindo, agradeço de pronto pela chance de
estar aqui, não fazendo de meus rabiscos uma obra de arte, e sim, com o condão
de participar de mais uma ode literária da autora, representando minha vã
participação em um corpo estranho, a façanha de tamanha grandeza. “Uma leve,
apaixonante e tumultuada história de amor”. O título, tudo diz, traduzindo uma
miscigenação de sentimentos que se torna impossível não se envolver, trazendo à
tona os segredos guardados na alma de cada ser que ousar, não somente a ler,
sobretudo, entrar no papel, e revestir-se dessas letras que agradam aos olhos
da intensidade...
Sim, intensidade... Esta palavra é o
que consigo encontrar como a hermenêutica de Francilangela; poetisa cativa,
bandeirante por natureza, escava na profundeza da alma, o que o leitor não
entregaria tão facilmente, porém, em gestos sublimes como o faz na poesia, nos
agarram, as suas letras, a ponto de revelar os segredos, a miúde, o faz com
graciosidade...
Lendo e relendo sua obra, concluí
que Fancilangela é um desses seres que se comunica através de um diálogo
intimo, não somente do que sente, ou vê, mas, sobretudo, de um universo
existente em si, que fala com o leitor, através de um discurso caracterizado de
seus traços literários, uma surpresa, enfim! Foi exatamente deste modo como me
senti, ao me deparar em um elo, quase congênito, ao ler o que não consigo
classificar, pois a linha desta ode é quase única; um traçado que se forma a
partir do que é Francilangela; uma intimidade que enaltece a leitura e nos deixa
num linear muito próximo à autora.
Se a intenção da autora fora criar
este vínculo, que cá pressinto agora parte de seus traços; conseguiu de olhos
fechados; se não houve intenção, e mesmo assim, isso aconteceu, não há com o
que se espantar, pois se torna consequência de um fato inevitável.
A obra é forte e sobrevivente de
qual seja o modo de revisão.
Francilangela é iniciante diante do
mundo que lhe cobra as estrelas, no entanto, nasceu poetisa, e com a poesia se
completa, comungando de delírios ímpares; não existe par, ou comparação, pois
foi buscar inspiração em passagens de sua existência; não sendo, deste modo, um
imaginário fantástico dos moldes pré-existentes, e sim, da simplicidade que é
viver como vive; sentir como sente, e agir, como o faz – o próprio soluço de
suas palavras construídas ao foco da realidade, e por este mesmo motivo, se
torna mister; não perdeu o encanto poético mesmo vindo de fontes, às vezes,
amargas, porém, de encanto quando a autora se utiliza de seu celeiro poético
para falar da vida como é.
A autora, como poucos, é dona de
suas criações; doma seus personagens, sem lhes impedir o espaço que precisam
para obter a liberdade de se mostrarem como são; Francilangela conseguiu
realizar isso em sua obra, sem ao menos, violentar a sua logicidade do
absurdo... Sutilmente, ela se aproxima de suas palavras, e as conduz para o
rumo que lhe apraz, em pleno transe lírico, que mexe com o coração de quem lê.
Meus sinceros votos de sucesso, e
certamente será...
Como a tudo que a poetisa em tese,
faz com o mais sublime amor.
Aplausos!
Adriana Vargas de Aguiar
Escritora, poetisa, coordenadora do
Clube dos novos autores.
Texto e criação do autor, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria.
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