segunda-feira, 25 de junho de 2012

Vem livro novo por aí!



O mês de julho é maravilhoso e nada como um livro florescendo num momento tão festivo. Dia 31 de Julho estarei completando 20 anos de casada (casamento religioso) e lançando um livro sobre o amor. Trata-se de


UMA LEVE, APAIXONANTE E TUMULTUADA HISTÓRIA DE AMOR

O AMOR NÃO APARECE DE UMA VEZ, É CONSTRUÍDO

Posto aqui o prefácio feito por Adriana Vargas de Aguiar.





PREFÁCIO

Por Adriana Vargas de Aguiar

Com simplicidade, novamente prefaciando a obra de Francilangela Clarindo, agradeço de pronto pela chance de estar aqui, não fazendo de meus rabiscos uma obra de arte, e sim, com o condão de participar de mais uma ode literária da autora, representando minha vã participação em um corpo estranho, a façanha de tamanha grandeza. “Uma leve, apaixonante e tumultuada história de amor”. O título, tudo diz, traduzindo uma miscigenação de sentimentos que se torna impossível não se envolver, trazendo à tona os segredos guardados na alma de cada ser que ousar, não somente a ler, sobretudo, entrar no papel, e revestir-se dessas letras que agradam aos olhos da intensidade...

Sim, intensidade... Esta palavra é o que consigo encontrar como a hermenêutica de Francilangela; poetisa cativa, bandeirante por natureza, escava na profundeza da alma, o que o leitor não entregaria tão facilmente, porém, em gestos sublimes como o faz na poesia, nos agarram, as suas letras, a ponto de revelar os segredos, a miúde, o faz com graciosidade...

Lendo e relendo sua obra, concluí que Fancilangela é um desses seres que se comunica através de um diálogo intimo, não somente do que sente, ou vê, mas, sobretudo, de um universo existente em si, que fala com o leitor, através de um discurso caracterizado de seus traços literários, uma surpresa, enfim! Foi exatamente deste modo como me senti, ao me deparar em um elo, quase congênito, ao ler o que não consigo classificar, pois a linha desta ode é quase única; um traçado que se forma a partir do que é Francilangela; uma intimidade que enaltece a leitura e nos deixa num linear muito próximo à autora.

Se a intenção da autora fora criar este vínculo, que cá pressinto agora parte de seus traços; conseguiu de olhos fechados; se não houve intenção, e mesmo assim, isso aconteceu, não há com o que se espantar, pois se torna consequência de um fato inevitável.

A obra é forte e sobrevivente de qual seja o modo de revisão.

Francilangela é iniciante diante do mundo que lhe cobra as estrelas, no entanto, nasceu poetisa, e com a poesia se completa, comungando de delírios ímpares; não existe par, ou comparação, pois foi buscar inspiração em passagens de sua existência; não sendo, deste modo, um imaginário fantástico dos moldes pré-existentes, e sim, da simplicidade que é viver como vive; sentir como sente, e agir, como o faz – o próprio soluço de suas palavras construídas ao foco da realidade, e por este mesmo motivo, se torna mister; não perdeu o encanto poético mesmo vindo de fontes, às vezes, amargas, porém, de encanto quando a autora se utiliza de seu celeiro poético para falar da vida como é.

A autora, como poucos, é dona de suas criações; doma seus personagens, sem lhes impedir o espaço que precisam para obter a liberdade de se mostrarem como são; Francilangela conseguiu realizar isso em sua obra, sem ao menos, violentar a sua logicidade do absurdo... Sutilmente, ela se aproxima de suas palavras, e as conduz para o rumo que lhe apraz, em pleno transe lírico, que mexe com o coração de quem lê.

Meus sinceros votos de sucesso, e certamente será...

Como a tudo que a poetisa em tese, faz com o mais sublime amor.

Aplausos!

Adriana Vargas de Aguiar

Escritora, poetisa, coordenadora do Clube dos novos autores.




Texto e criação do autor, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria.

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