sábado, 23 de abril de 2011

BERÇO ESPLÊNDIDO



Como indenizar... O coração que me trouxe em bandeja de diamantes?
Se te presenciasse com a estátua da liberdade... Ainda assim...
Seria ínfimo perto do que me apresentas...
Poderia embrulhar em laço de fita
 O Oceano Pacífico em milhas de fita vermelha aveludada...

Ah, se o colibri pousasse em sua janela
E te acordasse com um verso
Ensiná-lo-ia a cantar “Eu Te Amo” nas versões que conseguir...
Ou se uma estrela chorasse...
Apenas para pingar em ti,
Meus beijos afoitos de encanto em expansão...
Meu corcel negro; liberdade nua...
Nem todas as palavras juntas
 Grafariam a gratidão por teu desejo santo
A não ser este abraço solto no ar
No contorno do fajã de sua circunferência...
Fecham os teus olhos - meu abraço aperta-te
Até que te falte o ar...
Enchendo-te os pulmões com meu amor
Lealdade; estes sim (amor e lealdade)
São os mais profundos e sinceros tesouros de minh’alma
Retribuir-lhe-ei... Toma-me... (sou amor e lealdade)
Se misture as minhas nuances - secos e molhados, qualidades e defeitos...
Pesos e medidas
Faça vasta a minha existência pródiga
... Tudo em mim existe... (amor e lealdade)
... Porque me amou...
... No desamor...
... E deslealdade...

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