terça-feira, 3 de maio de 2011

Primeira fase – Escrevendo um Livro




O público - alvo
Ao se escrever um livro, devemos ter em mente o público a que ele se dirige: faixa etária, seu interesse pelo assunto abordado, tamanho do mercado deste público, etc. A forma de escrever (linguagem) para quem tem 15 anos é diferente de escrever para quem tem 23 anos, 35 anos ou mais.  Quando pensamos que no tamanho do público alvo para o livro (mercado), não devemos nos iludir que  todos irão comprá-lo, isso não é a realidade, por mais que pensemos que nosso texto é indispensável para o público.  Digamos, por exemplo, que o público alvo, inicialmente, é de 10.000 pessoas(só para usarmos números redondos), está provado por diversas pesquisas, que o público com potencial que PODERÁ comprar o livro é só 20% deste público alvo (2000 pessoas), e as pessoas que realmente procuram comprá-lo é de 10% a 20% deste público potencial, ou seja, mais ou menos 200 a 400 pessoas.  Isto acontece por diversos fatores: interesse, poder aquisitivo, nível sóciocultural, importância do autor (artista, autor de renome, pessoa famosa ou em evidência), divulgação e distribuição, mídia (jornais, televisão, revistas), tema do livro, se é didático ou não, cópias ilegais ou não, empréstimo entre leitores, etc.
Por mais que um autor diga que o seu interesse não é vender livro. Mas de que adianta escrever uma mensagem, um livro, por exemplo, se ninguém for lê-la. É frustrante para um autor, ver todos os dias pilhas de livros em sua casa ou receber relatórios das editoras que no período não houve vendas. Isto sem falar no dinheiro gasto, nos milhares de árvores cortadas para se fazer o papel, insetos que aparecem em meio a tanto papel, que envelhece (vai amarelando, criando fungo e bolor), etc, etc, etc.
Dicas de como começar a escrever
Para começar, faça primeiro um roteiro do livro a ser escrito com tudo que você imaginou e siga-o (isto é muito importante), principalmente se for técnico ou de referência. Os livros de aventura e relatos destas, também devem seguir um roteiro, principalmente para que você não se confunda e escreva várias vezes o mesmo tema ou assunto. No caso de viagens de aventura, os roteiros são ainda mais importantes, pois a quantidade de informação a cada hora ou dia é muito grande e o autor deve ter sempre junto a si, um bloco ou caderno e caneta (o melhor é o, bom e velho, lápis, que não falha tem em qualquer lugar, e escreve até debaixo d`água) para anotar rapidamente os acontecimentos para mais tarde serem organizados, evitando assim esquecimentos.
Coloque os assuntos correlatos em um mesmo capítulo, para não confundir o leitor e tornar as idéias coerentes e “entendíveis” para todos. 
Para o caso de romances, também é bom começar pelo roteiro, mas, principalmente, crie os personagens já fazendo um perfil psicológico de cada um deles: quem vai ser o bonzinho da estória, quem vai ser o mal, qual será o argumento da estória, a trama, quantos personagem inicialmente farão parte da trama e situe sua estória em locais, dos quais você possa ter muitas referências e informações.  Faça muita PESQUISA para embasar tudo o que vai citar em sua história. Quando citar fatos históricos ou lugares conhecidos, não se esqueça que muitos dos leitores podem conhecer tal fato ou lugar, e caso estejam errados, toda a sua obra será depreciada.

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