domingo, 23 de outubro de 2011

CLUBE DOS NOVOS AUTORES - CNA (entrevista dada ao blog de Junior Menezes)



ENTREVISTA C/ ADRIANA VARGAS

BLOG UMA VIAGEM AO FUTURO


1 – Adriana, todos sabemos que os autores já nascem com as habilidades para esta arte, mas eu te pergunto, quando você descobriu que poderia ser escritora?
Resposta – eu venci um concurso literário aos oito anos de idade; minha professora fez a inscrição escondido dos meus pais, que só ficaram sabendo quando ganhei o concurso; ela já sabia que eu era uma escritora, eu apenas queria escrever as situações que eu imaginava em meu mundo primaveril, como em muitas vezes, ainda escrevo desta forma, tentando encontrar as respostas do mundo diante das letras em um momento só meu. Então se tornou difícil saber quando foi que eu poderia ser uma escritora... Quando ainda não sabia ler, eu já desenhava os frutos de minha imaginação naquela ânsia de extravasar algo que crescia por dentro.
Na verdade, eu não queria ser escritora, queria apenas por para fora essas coisas todas que se afogam por dentro.

2 – Você tem algum autor especial em que se inspira? Se for mais de um cite seus nomes e comente um pouco sobre seus trabalhos?
Resposta – Junior, na verdade quem me inspira, não são os autores que gosto muito... Para ser sincera, dentre os autores que gosto, tem muita coisa que escreveram que não gostei; creio que o que me inspira são as coisas que escrevem e que conseguem tocar profundamente em algo que eu consiga me identificar – um sentimento, uma passagem de alguma ocasião... Mas o que mais me inspira são os fatos reais; um grande amor; uma descoberta de sentimentos novos, como alegria, frustração, raiva, admiração... Gosto muito de me inspirar olhando paisagens e imagens abstratas que desenvolvam meu poder de imaginação.
Não sigo modismo literário; gosto daquilo que prende a minha atenção, sendo assim, os autores que gosto de ler, e digo  - Nossa!!! São esses:
- Janette Winterson – Inscrito no corpo ( quase tive um “treco” a primeira das cinco vez que li); Itárcio L.A. (este nunca publicou, mas no site “Pensadores”, encontra-se muito texto dele que são simplesmente incríveis, sou tiete no anonimato em via dupla); Gosto de ler Platão e sua consciência límpida, clara e convincente ( o mito das cavernas foi a leitura mais incrível que fiz, no momento em que ele define a diferença de se viver na sombra e à luz da realidade); Hanna Arend – escreve livros de sociologia e filosofia contemporânea; ajudou-me a abrir a mente e entender mais a sociedade em que vivo; Nietzsche – incrível, polêmico e fez um marco na literatura quando mostrou-nos o seu inconformismo ousado e corajoso; Clarice Lispector – claro e sempre! A epifania de Clarice é algo surpreendente; inimitável... Acredito que todos queríamos ser Clarice por um dia, eu na verdade, queria entrar um segundo em seu pensamento para saber como funciona este ser – digo tudo no presente, porque para mim, ela não morreu.

3 – Onde você costuma escrever? Tem algum lugar especial que você se sente mais inspirada?
Resposta – Junior, eu tenho minha escrivaninha hoje; não sei o que aconteceu, mas bati o olho nela, e disse – eu quero! É uma escrivaninha usada do meu ex-marido; velhinha já, mas desconheço o motivo que me causa a sensação de que não preciso de mais nada quando me sento para escrever. Lá é o meu mundo. Ela é imensa; tem um formato em L na cor cinza; nada de espetacular, mas é o que mais tenho de valor – minha escrivaninha e meu notebook.
Aliado a esta escrivaninha, existem algumas rituais que faço antes de escrever, que chega a soar como misticismo, ou algo assim, mas cada livro que escrevo, ele tem um kit – música, perfume e imagens que utilizo para me identificar na escrita sem perder o sentimento que iniciei o livro. Procuro dá-los uma personalidade própria.

4 – Fale um pouco sobre os seus trabalhos já publicados, cite os pontos mais interessantes?
Resposta – Eu sou antiga, do tempo em que ainda se curte poesia, poema,etc. Na verdade, esta é a minha formação literária, e foi a primeira coisa que publiquei – Suspiros à flor da pele que se trata de uma ode mitológica com sequència de atos, e ficou até interessante, entre a poesia e a peça teatral, uma obra intensa, excessivamente sensual e uma extensão da personagem Henaph, do meu romance fictício O Oitavo Pecado; tentei levar a personagem para a poesia e o efeito foi lindo. Amei de verdade! Fiz um livro de poesias somente para presentear os meus amigos e familiares, pois foi totalmente direcionado a eles, sem menção de vendas, tanto que nem divulgo a obra, e se chama Poesia das Pétalas. Os romances – O Voo da Estirpe ( a descoberta do amor de Clarice por si mesma através de Klaus, alguém com os dias contados por uma doença incurável, que a ensinou a se amar e a amar o outro). O Oitavo Pecado foi uma experiência que pensei que não daria certo, pois é diferente de tudo que já escrevi, uma ficção com a mistura de anjos e deuses mitológicos; paixões incandescentes diante de uma aventura em mundos diversos e uma série de intrigas. A linguagem deste romance foi algo extremamente difícil, mas o resultado foi maravilhoso. E por último, O Segredo de Eva que se trata de uma diferente aos leitores, mas para mim, é algo que sempre escrevi – discurso interior desenvolvido através de um monólogo da personagem consigo mesma; transformando tudo ao seu redor em sentimentos passíveis de se comunicação através do que sente quando apalpa, degusta, escuta, ama...

5 – Qual ou quais os seus personagens prediletos? Você se inspirou em alguém ou em livros, filmes, etc... Para criá-los?
Resposta – Meus personagens prediletos, sem dúvida nenhuma Clarice e Klaus. Clarice me inspirei em uma amigo gay, a pessoa mais diferente que já conheci, totalmente livre, com ânsia de tudo que lhe chama a atenção, e isso foi um prato cheio para mim. Klaus me inspirei no reverso, ou seja, ao contrário de todos os homens que passaram por minha vida, os quais amei intensamente e não eram nada do que esperava em minha vida; então tirei deles o pior, tentando imaginar o que eu gostaria que fossem – nasceu Klaus.

6 – Qual seu gênero literário predileto para as horas de lazer?
Resposta – Aqueles que cortam por dentro; os viscerantes, rsss. Verdade Junior! Eu não dou descanso, gosto de leituras fortes que mexem com os instintos.

7 – Fale um pouco sobre a sua vida pessoal, pois o pessoal gostar de ver o lado humano das pessoas, além do seu lado profissional.
Resposta – Eu sou o que vocês conseguem ler; expresso-me através da escrita sempre. Passional; agitada; ofegante; personalidade forte, de difícil convivência, pois hora, ou outra sempre vou discordar daquilo que me incomoda, mesmo vinda de pessoas que amo e admiro, não consigo me acostumar às coisas que denomino como “ruins”. Não aprecio modismo, injustiças, mentiras, hipocrisias e pessoas que não conseguem se salvar vendo a água lhe subindo a cabeça enquanto permanecem com os braços cruzados. Sou uma pessoa ativa; durmo pouco; inquieta por natureza, questionadora e curiosa. Acho que isso me denomina bem.

8 – O que te deixa triste e o que te deixa feliz?
Resposta – O que me deixa triste são as injustiças sociais. Já escrevi chorando textos e textos sobre isso; é só entrar no clube e ver as primeiras postagens. Eu simplesmente berrava no twitter sobre essas questões; fico pasma de ver como as pessoas ficam tranqüilas enquanto o outro morre de fome; enquanto crianças são mortas a todo instantes; com a violência por abuso do poder vinda daqueles que deveriam nos proteger, e não nos matar (policiais). Um dia vi uma cena tão horrível, que chorei junto com as crianças de rua que apanhavam de dois policias, e não tinham nem seis anos de idade. Estava grávida de nove meses, assistindo aquela cena que não sai de minha cabeça; sai do carro e comecei a gritar no meio da rua – como vou chamar a policia, se vocês são a própria policia!
O que me deixa feliz é quando vejo o livro dos novos autores nos blogs literários, por isso que brigo tanto com vocês (risos), queria ver mais vocês por aí.

9 – Sobre o mercado literário atual, qual o seu ponto de vista?
Resposta – Nossa, eu já falei tanto nisso e de todas as formas, e não consigo mudar a minha opinião. Desculpa-me a sinceridade, mas o mercado literário no Brasil é devasso; corrompido, quase uma prostituição. Tempos atrás, dei uma entrevista à uma coluna literária da revista época, e nela eu disse a mesma coisa. Dificilmente se vê no Brasil, um escritor bem sucedido; Podem-se ver editoras enormes; bem sucedidas à custa de um dom que não lhes pertence, e se enriquecem alimentadas através do sonho de um mero escritor. Escritor brasileiro torna-se bem sucedido depois que morre, ou se vende seus livros para fora do Brasil. Quando vence seu contrato com a Editora, acaba o seu glamour; acaba sua imortalidade, e você tem que correr novamente atrás de alguma editora que se interesse pelo o seu novo trabalho. O investimento das editoras tradicionais é em traduções de Best Seller americano. Não se iludam! Escritor que é escritor tem que amar a sua escrita independente de publicação; até escrevendo na parede fica bom quando esse amor acontece.

10 – Diante da falta de programas de incentivo a cultura aqui no Brasil, quais as suas sugestões para que tais pontos sejam melhorados?
Resposta – Mobilização. Tudo começa através de uma insatisfação, e muitas coisas mudaram através disso. Tudo que eu for dizer aqui seria apenas demagogia! Não existe mudança, se esta mudança não vier através de uma conscientização, e após esta, gera-se o caos; o inconformismo; o desejo de mudar – os que sentem o mesmo se juntam, se abraçam e lutam. Não existe nenhum programa estatal mais forte, nem maiores máquinas de se ganhar dinheiro vindas das grandes editoras, do que dezenas de autores que amam com a alma a sua escrita,  e querem sair do anonimato juntos. Esta é a minha sugestão.

11 – O clube dos novos autores é de fato, o verdadeiro clube de autores, pois é feito de autores para autores, quando surgiu a ideia para este clube fantástico?
Resposta – Como disse anteriormente, aconteceu quando me rebelei contra os senhores feudais da literatura. Virei bicho, briguei feio, e sozinha, em muitas portas que eu batia, e as pessoas me pediam o tal currículo lattes; não queria nem meu original, era somente uma sinopse e o tal currículo. Mandei uma serie de email para todas as editoras que conhecia e fiz um desabafo dizendo como me sentia diante do modo como eles recebiam o novo autor, é só ler no clube a postagem com este nome que odeio “meu currículo lattes”. Encontrei alguns autores que pensavam como a mim, e transformamos o meu blog, o diário de uma poetisa no clube dos novos autores.

12 – Dos objetivos iniciais planejados para o clube quais você tem logrado êxito e quais ainda estão um pouco em baixa?
Resposta – O Clube hoje, caminha com as suas próprias pernas em termos de reconhecimento; não preciso mais ficar levando desesperadamente o nome dele em todos os blogs possíveis e imagináveis durante madrugadas a fio; com isso já consigo ficar mais tranquila. A maior dificuldade que tenho com o clube é a questão da divulgação das obras dos autores. Muitos ainda não conseguem ter esse amadurecimento, e esperam pelo milagre acontecer; ele não vai acontecer colegas! Não vai! O editor não vai bater em sua porta; você não vai ficar rico vendendo livro; seu livro não vai ser reconhecido ficando na janela OBRAS do clube, ou da editora que você publicou. Se não houver um mínimo de sacrifício de sua parte para alguém dizer – Você é bom! É melhor fazer da escrita apenas um hobby e mudar de sonho, pois para ser escritor, você precisa dar seu sangue, seu amor e seu suor. Vai ter que brigar muito, e voltar sorrindo no dia seguinte como se nada tivesse acontecido para continuar insistindo. Escritor no Brasil tem que ser cara de pau e ousado. Eu gastei mil reais em um mês com divulgação, e acho que foi pouco; se pudesse, gastaria muito mais, mas tem autores, que não querem nem investir em um livro por mês, enquanto outros gastam o que não tem. Esta disparidade me enlouquece.

13 – Sobre os modismos que invadem o meio editorial, muito vezes devidos a filmes que fazem sucesso, qual a sua opinião? Vale a pena um autor abandonar o seu gênero original por um que está na moda?
Resposta – Odeio o modismo, continuo lendo os meus clássicos que ganho mais. Acho que literatura virou, além de moda, um meio que as editoras encontraram para ganhar dinheiro., como toda fonte contaminada pela praga do capitalismo. Quem muda seu estilo literário achando que vai ganhar dinheiro, vai se frustrar. Não é você quem vai ganhar dinheiro; você ganha apenas seus 10% de direitos autorais, e ainda tem que se dar por satisfeito. Os escritores têm que por em suas cabeças que o que precisam é amar aquilo que fazem; isso lhe traz todas as outras coisas.

14 – Quais os seus projetos para o futuro? Você tem algum livro em fase de construção atualmente?
Resposta – Sim, estou fazendo um trabalho pessoal, que é um presente a uma pessoa, e não será divulgado. Os outros trabalhos estão também desenvolvendo, um deles - o Voo da estirpe livro 2 – o túnel do tempo. O outro não tem nome; será a saga de uma antiheroína, que mostrará a todos como é ela pensa e se sente, e como se transformou nisto, um livro forte que envolverá o mundo das drogas e sua recuperação.

15 – O que você diria para um autor que está começando agora?
Resposta – Não se iluda! O que você tem que fazer é amar a escrita e lutar para ser lido.

16 – Você acha que seria válido um programa que investisse em novos autores e que fosse obrigatório a presença dos seus livros nas bibliotecas municipais e estaduais?
Resposta – Se fosse obrigatório as pessoas não se interessariam. Acho que deveria haver um programa que investisse na ponte entre bibliotecas – autores – alunos.

17 – Você acha justo as normas impostas para que um autor tenha seu livro totalmente legalizado? Como por exemplo : ISBN, Ficha catalográfica, Registro, etc...
Resposta – Acho; acho mais, acho que isso é a única forma que temos de nos proteger contra os pseudo-escritores. É algo que acaba nos beneficiando no final; não temos como pegar uma metralhadora e sair atrás dos plagiadores. E mesmo tendo o registro, ainda se está vulnerável a ser copiado, mas se tem o respaldo para provar que a obra é de sua autoria.

18 – Qual sua opinião sobre as editoras sob demanda? Cite os seus pontos bons e ruins e você indica alguma delas?
Resposta – Junior é tudo a mesma coisa. Publicar com uma editora tradicional é só o status, quem não queria um carro importado conversível em vez de um popular?
Existem editoras sob demanda muito boas; que fazem um trabalho sério e com facilidade e não lhe arranca esdruxulamente o seu direito autoral. Tudo depende da pesquisa anterior; de ficar atormentando a vida da editora de tanta especulação, mas acreditem, ela faz o mesmo serviço que a sonhada editora tradicional faz – edita, publica, distribui, vai para bienais, divulga e tudo mais. Não se iluda achando que você não vai gastar nada com a editora tradicional. Tem editora tradicional que cobra no mínimo 250 exemplares à vista, para publicar o seu livro, ou seja, o preço, ou mais, de uma editora sob demanda.

19 – Para você, um bom livro tem que ter:
Resposta – A humildade necessária para ler os livros de outros escritores. Escritor que não lê, torna-se limitado a devaneios. Há tempos estou gritando no clube para formarmos um ciclo da leitura, somente 6 se manifestaram.

20 – Sobre os serviços oferecidos na Internet para nós autores, como diagramação, capas, revisão, ilustrações, etc... Qual a sua opinião?
Resposta – Acho que são os nossos parceiros, porém, estão de olho no que temos a oferecer; não se importam muito se você é um novo escritor e não tem como pagar pelo valor exorbitante que cobram de modo, a meu ver, mercenário.

21 – Ainda sobre o tema da pergunta anterior, o que as pessoas devem fazer para evitar calotes na hora de contratar algum serviço pela Internet?
Resposta – Escritor Junior, tem que ser diagramador, revisor, capista; de tudo um pouco. Tem que conhecer o ofício para poder lhe dar com ele, e saber quando é que está sendo explorado.

22 – Você acha que os jovens atualmente estão lendo pouco ou está bom? Justifique a sua resposta.
Resposta – Para ser bem sincera, acho que os jovens leem mais do que os próprios escritores. Quem mais lê no Brasil são os jovens e crianças; sabendo disso, as editoras tradicionais investem no infanto-juvenil.

23 – Os seus livros são voltados para qual tipo de leitores?
Resposta – Não tenho um público selecionado. Não consigo escrever direcionado. A escrita tem que ser livre e não profissional. Profissional tem que ser apenas o seu livro, o escritor não.

24 – Qual a mensagem que você tenta passar para as pessoas que leem os seus livros?
Resposta – Cada livro tem a sua mensagem própria, mesmo quando não se quer passar nenhuma. Acredito que a cada momento que estou na vigência de alguma escrita, estou em um estado de espírito, e diante disso, é que se forma a mensagem, sem programação, sem intenções – são falas do eu interior que se expressam, ou gritam de algum modo.

25 – Para encerrar, deixe uma mensagem para os novos autores e para o seu publico em geral!
Resposta – Novos autores – a mudança inicia através de nós! Se ninguém ler o seu livro, leia o do teu colega; ninguém lê o seu livro por não haver interesse pela leitura – teste-se! Inicie esta cadeia literária...
Leitores – Você é o maior responsável pela propagação da leitura em nosso país. Não vamos permitir que a tecnologia substitua este hábito que não veio do homem, veio de Deus.





Texto e criação do autor, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria.

9 comentários:

Unknown disse...

Entrevista show de bola!

Leonardo Zegur disse...

Gostei muito da entrevista, só faltou a foto da entrevistada. Concordo plenamente com a entrevistada em sua 19ª resposta, onde fala que quem escreve tem que ler. Só não acho que isso fade o escritor (que não lê) à devaneios. Alias, gostei da ideia do ciclo de leitura e gostariade participar. Sou novo no Clube, como posso saber mais a respeito?

Patrícia Pinna disse...

Boa tarde. Muito interessante e produtiva a entrevista.Mostra um lado que nem todos sabem, ou melhor, a maioria.
Estamos sempre aprendendo, e isso é muito bom.
Amei a parte que diz que temos de ter humildade para lermos o livro do nosso colega.
Escritores que acham-se "estrelas", para mim não merecem o título.
Como digo, estrelas somente no céu, humildade sempre na Terra!
Parabéns aos dois.
Um beijo, e excelente semana!

Evanir disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Evanir disse...

Eu não sou escritura mais muito me agradou essa entrevista na vida temos que ser humildes .
E realmente essa entrevista foi excelente posso
garantir que todas as perguntas feitas foi respondida com mastria e com conhecimento.
Eu sempre li muito nunca tive favoritos para mim o importante sempre foi um bom livro.
com bom conteúdo os que aprecio mais são baseados em fatos reais .
Todo livro é importante todo autor merece respeito muitas vezes não é o livro que não é bom mais o leitor que é vazio.
Todo escritor por si só já é uma (estrela)porque somos nos os leitores
que lemos o livro quanto mais gostamos de um escritor ele sera nossa estrela .
Uma estrela que se comunica direto com nosso coração.
As estrelas a lua eu deixo para os poetas que sabe
como ninguém escrever os mais lindos poemas de amor usando uma constelação.
Eu amo poesia também embora já disse anteriormente não sou escritora infelizmente.
Hoje me sinto tremendamente feliz retomei o gosto pela leitura através dos livros da Adriana Vargas.
E para mim ela é uma linda estrela a que hoje brilha em minha vida com seus livros.
E todos que já li continuam a brilhar.
Todos quantos eu ler até o final da minha vida
sera um monte de estrelas que conheci no decorrer da minha existencia.
Um beijo e meu eterno carinho a todos integrantes do Clube.
Evanir

amandio sales disse...

Essa Adriana é tremenda parabéns!
Beijos mil

Anônimo disse...

Adorei a parte: "Aqueles que cortam por dentro; os viscerantes."
Parabéns Adriana, sempre intensa!!

Ahtange Ferreira disse...

Adriana você é maravilhosa.
Parabéns! Difícil falar do que mais gostei.
Abraços!

TUTORIAL disse...

É querida colega de caminhada, talvez seja por estas suas entrevistas que sinto ter juntado forças com a pessoa certa. Já tinha reconhecido seu gênio forte, prefiro assim pois se ficarmos sentados à beira do caminho, viveremos como paisagem.
Eu tinha um sonho pseudo-esgoísta, publicar meu livro, aprendi que posso publicar muitos, pois cada um dos novos autores é parte do livro de minha vida.
Boa sorte e enquanto eu puder, seguiremos juntos.

J.C.Hesse

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