No Futuro

Estudos realizados em alguns pacientes, que morreram, aparentemente de causa normal, levantou algumas suspeitas. Por exemplo, um sujeito foi hospitalizado sem um sintoma aparente, foi levado para a UTI e morreu. Uma senhora estava em sua casa, assistindo televisão e nunca mais levantou do sofá, morreu sentada e calma. Um homem, de 45 anos deu entrada no hospital, com aparente parada cardíaca e morreu, minutos depois, nada foi diagnosticado como sendo a causa da morte.

Mas porque? Porque tantos casos semelhantes estavam acontecendo? Como estes eventos estavam conectados? Alimentação, estresse, algum veneno desconhecido, alguma doença desconhecida?

Não! Levantados os dados sobre centenas destas mortes, chegou-se a um dado alarmante. Eram pessoas que não tinham inimigos e ninguém pode dizer se reclamavam de algo ou de alguém. Todos os questionados sempre diziam o mesmo, que eram pessoas que estavam sempre de bem com todos, nunca discutiam e sempre faziam o que era pedido.

Um outro dado alarmante, nem todos tinham seus nomes lembrados, pelos colegas mais próximos. Nenhum deles trabalhava com o que gostava ou se dedicava a algum hobby. Mas todos que lembravam de algo, foram categóricos, eles faziam muito bem o que lhes era pedido. E sempre eram considerados como ótimos colegas.

Texto inspirado em Bronnie Ware, uma enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados paliativos, cuidando de pacientes em seus últimos três meses de vida. Ela conta que os pacientes ganharam uma clareza de pensamento incrível no fim de suas vidas e que podemos aprender muito desta sabedoria.

"Quando questionados sobre desejos e arrependimentos, alguns temas comuns surgiam repetidamente", disse Bronnie ao jornal britânico "The Guardian".

"Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como resultado, ele se acomodaram em uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eles realmente eram capazes de ser. Muitos desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ressentimento que eles carregavam."

Texto e criação do autor J.C.Hesse, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria e a origem do mesmo.