Como
sempre informo, escrever é uma habilidade de construir ideias e sonhos apenas com
as palavras. Para isso, o escritor deve dominar muito bem o seu vocabulário
para expressar de forma mais articulada e criativa possível, a fim de fazer o
leitor se desprender do texto e imaginar mais facilmente. O autor não pode
utilizar linguagem rebuscada, nem mesmo contar a história de forma complexa,
para não tornar a obra difícil. A mente deve andar junta com a leitura e fluir
com naturalidade. Se tentar bancar de diplomata, você vai cansar e perder o
leitor aos poucos.
Além
de dominar bem a história, o que é essencial, você também precisa saber o que
está fazendo. Nem sempre você precisa estar no local para descrever melhor o cenário.
Apenas uma pesquisa habitual é necessária, para não deixar escapar umas
incoerências indigestas.
Você
é livre para imaginar. Deve abusar ao máximo da imaginação. Mas também tem que
saber que certas coisas têm limites e até mesmo proibições para apresentar um
espaço a ser habitado pelos personagens. Tudo depende da temática de sua obra.
Exemplo:
Dan Brown, em "Anjos e Demônios", narrou uma aventura policial
situada no Vaticano. Porém, ele colocou tantas incoerências e divergências
turísticas que a editora precisou revisar a obra com jornalistas e consultores
especializados, onde inclusive, inseriu um pequeno mapa impresso ao livro, na
edição seguinte.
Não
tenha preguiça de pesquisar. Observe paisagens e seja criativo na descrição no
texto. Analise mapas e procure explicar de forma prática e criativa. Cuidado
para descrever baldeações em tempos inexistentes, a não ser que seja em
veículos potentes. Reforce em detalhes turísticos. Você pode até criar e
embelezar algum, desde que esteja seguro na informação. Visite bastante o
cenário com a sua imaginação.
Leo Vieira
Um comentário:
Gostando das dicas
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