Há
uma frase muito explorada em exemplos de roteiros que é que "não existe
piada ruim e sim, piada mal-contada". Realmente, isso é verdade. Todo o
tipo de estereótipo já foi fartamente recontado e para não ocorrer um desgaste
literário, o autor precisa ser o mais criativo possível, para não saturar a
paciência do leitor.
Toda
história tem um início, meio e fim sempre naquele ritmo alternado com clichês e
previsibilidades. Há o herói, o vilão, a questão onde a trama irá girar, alguns
contratempos necessários, uma dose de drama, romance, um pouco de cenas
engraçadas e o final onde o bem vence o mal.
Mas
o que poderia tornar a obra com um detalhe mais especial? Tudo. Mergulhe na
pesquisa e explore os seus conhecimentos. Procure esquematizar menos os
personagens e enriqueça suas biografias e árvores genealógicas.
Mas
o detalhe especial do post de hoje são para os coadjuvantes. Se o livro fosse
uma receita de bolo, Os componentes seriam os ingredientes essenciais e os
coadjuvantes, os temperos especiais. A escolha do tempero certo que fará a
iguaria marcante.
Os
coadjuvantes tem a importante missão de não deixar o enredo previsível demais.
Você pode até se atrever a mostrar uma típica história de amor, suspense ou
qualquer outro gênero; mas se os personagens aliados do herói e do vilão forem
biograficamente atraentes, sua obra terá um rumo fantástico, tornando todo o
conteúdo irresistível.
Leo Vieira
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem-vindo!
O sucesso deste blog depende de sua participação.
Comente!