“Eu
quero apenas olhar os campos
Eu
quero apenas cantar meu canto
Eu
só não quero cantar sozinho
Eu
quero um coro de passarinhos
Eu
quero apenas um vento forte
Levar
meu barco no rumo norte
E no
caminho o que eu pescar
Quero
dividir quando lá chegar
Eu
quero crer na paz do futuro
Eu
quero ter um quintal sem muro
Quero
meu filho pisando firme
Cantando
alto, sorrindo livre
Eu
quero amor decidindo a vida
Sentir
a força da mão amiga
O
meu irmão com um sorriso aberto
Se
ele chorar quero estar por perto
Quero
levar o meu canto amigo
A
qualquer amigo que precisar
Eu
quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar”
(Eu
Quero Apenas- LP Roberto Carlos- Gravadora CBS [1974])
Esta
letra composta pela dupla de amigos mais famosa da MPB (Roberto Carlos e Erasmo
Carlos) nos dá um exemplo muito bonito do que realmente significa uma das
maiores virtudes do ser humano, que é a amizade.
Para
que alguém vai querer “ter um milhão de amigos?”
Pra
cada um te dar R$1 real? Ou então pra cada um votar em você?
Cultive
os poucos amigos que tem e eles valerão mais do que dinheiro, status, devaneio
ou qualquer outro surto megalomaníaco.
É
muito fácil ter um batalhão de amigos para ir na sua festa badalada. Mas são
muito poucos os que te acompanhariam em um momento de tristeza e enfermidade.
Amizade
se oferece; ninguém pode querer ter um bom amigo sem antes se tornar esse bom
amigo.
Amizade
se cultiva; através de conselhos sinceros (leia Provérbios 27:9), sendo um bom
companheiro
(leia Eclesiastes 4:9-10) e estimando a amizade nos momentos bons e ruins (leia
(Provérbios
17:17).
Felizmente,
amizade também se recicla; aquelas “amizades-lixo” que não servem mais pra
nada. São repugnantes e incômodas. Precisam ser descartadas e enterradas, para
talvez fazer algo melhor brotar, no futuro.
Eu
digo isso porque tenho visto nesse meio literário muitas amizades falsas. Vi
também muita
gente
legal se decepcionando com pessoas sem caráter. Vi sociopatas querendo
manipular, puxar tapete e se destacar às custas dos outros. Pessoas
interesseiras que fingem amizade e que depois que conseguem o que querem,
desaparecem sem o mínimo de gratidão. Isso quando não desfaz a amizade.
Depois
querem falar que há desunião? Eu prefiro dizer que há hipocrisia!
Abomino
e repudio essa atitude medíocre, mesquinha e imatura.
Dispenso
amizades falsas e não dou segunda chance para quem apronta comigo.
E
vocês (blogueiros e escritores), fiquem mais espertos quando um parceiro
efusivo ficar cheio de
gentilezas para o seu lado. Não é porque somos legais que vamos deixar sermos
feitos de trouxa.
Leo Vieira
Leo Terário
® Leo Vieira- Direitos Reservados
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