Sorte ou Merecimento?
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Olá pessoal, hoje trago para vocês a história da Carol Sabar, uma jovem escritora de ficção, que teve seu livro aceito para publicação. Esse texto foi escrito por Laura Bacellar e está disponível no site, Escreva Seu Livro.
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Meu nome é Carol Sabar, tenho 27 anos, sou formada em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Atualmente, trabalho como gerente de produção na fábrica de meias de minha família. Antes de começar a escrever Como (quase) namorei Robert Pattinson, nunca tinha pensado concretamente em ser escritora, em publicar meus textos. Agora já não consigo imaginar minha vida fora do universo literário. Fiquei viciada no processo (árduo, mas prazeroso) da escrita e tudo que mais quero é continuar escrevendo e inventando histórias por muitos e muitos anos. Minha trajetória de escrita e publicação levou 1 ano e 7 meses, contando do dia em que tive a ideia até o mês em que o livro chegará às livrarias.
Em abril de 2010, parada no trânsito engarrafado, tive a primeira imagem do que futuramente seria a cena inicial do livro: Robert Pattinson passando óleo bronzeador nas pernas de uma fã. Fiquei rindo sozinha e, assim que cheguei em casa, comecei a escrever. Após seis meses digitando freneticamente e sofrendo de insônia, coloquei o ponto final na história. Nessa época, li e reli por volta de 40 títulos do gênero que me dediquei a escrever (romance jovem-adulto) não mais como simples leitora, mas como pesquisadora, buscando entender minuciosamente o estilo de linguagem, a construção de capítulos, como dosar corretamente o fluxo de informações ao longo da história e muito mais. Li outros tantos sobre escrita criativa e construção de personagens. Fiz pesquisas na web, onde encontrei o site Escreva seu livro, com dicas que me ajudaram a guiar meu caminho, tanto no processo de escrita e, rotina de trabalho quanto no de publicação.
Levei mais dois meses para revisar e acertar as últimas arestas da história antes de registrar o livro na Biblioteca Nacional.
No dia 6 de dezembro de 2010, enviei o manuscrito a algumas editoras. Nove dias depois, recebi um telefonema do editor Joaci Pereira Furtado, dizendo ter adorado meu livro! Joaci sugeriu que eu procurasse uma agente literária que pudesse cuidar da minha carreira e encontrar a editora certa para mim. Na mesma hora, enviei um e-mail para Lucia Riff, da Agência Riff, apresentando meu trabalho e mencionando o Joaci. Lucia me retornou, interessada no livro. Disse que me daria uma resposta concreta assim que terminasse de avaliá-lo.
Em 16 de fevereiro de 2011, Lucia e eu acertávamos os primeiros detalhes do agenciamento!
Depois disso, tudo aconteceu na velocidade de cometa. Conheci a Lucia e toda a equipe da Agência Riff pessoalmente. A editora Pensamento-Cultrix se interessou pela história e fechamos o contrato.
Aguardo ansiosamente o lançamento do livro, participando ativamente de todo o processo de divulgação.
Um dos incentivos mais legais que ouvi até hoje veio de Denise Delela, da editora Pensamento-Cultrix. Ela me disse:
“Para publicar um livro é preciso ousadia, humildade, autoconfiança e a crença de que este mundo não é só um lugar cheio de perigos e sofrimento, como muitos dizem, mas também de aventuras e muitas possibilidades!”
Eu, Carol Sabar, nunca acreditei que um bom contador de histórias possa passar a vida no anonimato, simplesmente por não ter sido notado. Acredito, sim, que a sorte faz parte do jogo. Mas é preciso estar preparado, apresentar o melhor que se tem a oferecer, quando a sorte chegar. E ela chegará, mais cedo ou mais tarde, de um jeito ou de outro.
Viva a literatura nacional!
Minha trajetória de escrita e publicação:
Como (quase) namorei Robert Pattinson a ser lançado em breve pela Jangada, novo selo de ficção da centenária Editora Pensamento-Cultrix.
Meu site: http://www.carolsabar.com.br/
Minha página no site da Agência Riff:: http://www.agenciariff.com.br/Site/AutorCliente/Autor/79
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E aí o que vocês acham, o caso da Carol foi apenas uma questão de sorte ou foi merecimento? Desde que comecei a fazer pesquisas para a coluna, tenho encontrado muitas pessoas que reclamam do quanto é difícil conseguir uma editora, na verdade, eu também pensava assim mais com o passar do tempo, percebi que, o problema estava em mim e não nas editoras. Na maioria das vezes, queremos tanto realizar os nossos sonhos, que esquecemos de fazer o que realmente importa, você já parou pra pensar se é isso mesmo que você quer, se precisa fazer alguma coisa para melhorar?
Não, então não perca tempo, está na hora de você pensar no que realmente quer para a sua vida, pense que, você pode ser tudo o que quiser, desde que tenha comprometimento.
Talvez o que da questão esteja nesta última palavra “comprometimento” você já observou que tudo na vida requer dedicação, seja no lado pessoal ou profissional, é o grau do comprometimento que determina a vitória ou a derrota, na vida de uma pessoa. Nessa estrada, assim como em muitas outras, vamos encontrar muita gente vitoriosa como a Carol, mas não se iluda a derrota anda ao lado da vitória, por isso, dê sempre o melhor de você para conquistar o melhor do mundo.
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CONFIRA
A ENTREVISTA !!!
Quem é Carol Sabar e como ela se enxerga?
Tenho 27 anos, sou engenheira, mineira de Juiz de Fora, onde sempre morei. Eu me vejo como uma pessoa positiva, extremamente perfeccionista e disciplinada. Sou observadora, detalhista, ansiosa, viciada em internet, café e pão de queijo. Adoro me perder em livrarias, ouvir mil vezes a mesma música e viajar, de preferência com um mochilão nas costas.
Como surgiu seu contato com a literatura e em que momento você decidiu iniciar sua caminhada como escritora?
Sempre gostei de ler. Eu me lembro de ter esgotado algumas prateleiras da biblioteca da escola (junto de minha melhor amiga, a grande devoradora de livros; não existe competição entre mim e ela, graças a Deus, porque eu perderia de lavada). Logo que entrei para a faculdade de engenharia, comecei a trabalhar na fábrica de meias da minha família, as Meias Polo. Nessa época, tive de deixar de molho alguns prazeres, como as aulas de música e a fome de leitura. Mergulhei de cabeça nos cálculos (adoro calcular!). Quando me formei, minhas noites ficaram livres e pude retomar os velhos hábitos, voltar a ler freneticamente.
Há algum tempo, comecei a escrever para mim mesma, pequenas histórias, nada profissional ou com intenção de ser. Acho que são poucos os que planejam desde cedo uma carreira literária, principalmente no Brasil. O que acontece, em minha opinião, é que o simples fato de você gostar de ler, de escrever com frequência, faz de sua mente um ímã de ideias. Você se torna aberto à criação. Eis que de repente uma boa ideia surge, você se apaixona por ela e daí começa o trabalho braçal: escrever, pesquisar, estudar, se adequar, revisar, revisar, revisar, para então registrar a história e procurar uma agência ou diretamente uma editora.
Como surgiu a ideia de escrever "Como (quase) namorei Robert Pattinson" e qual seu objetivo em transformá-la em história?
A primeira ideia do livro surgiu no dia primeiro de abril. Eu estava parada no trânsito engarrafado e a imagem de Robert Pattinson passando óleo bronzeador nas pernas de uma fã se instalou em minha cabeça. Fiquei louca para chegar em casa e começar a escrever o que hoje é a cena de abertura do livro: “Quando abro os olhos, ali estou eu, deitada de bruços na areia da praia. E Robert Pattinson está passando óleo bronzeador nas minhas pernas”.
Pode parecer clichê, mas meu objetivo era simplesmente me divertir. Ainda é, aliás. Se o escritor não se empolga com sua história em primeiro lugar, por que um leitor se empolgaria?
Quais seus planos/ projetos para carreira de autora?
Desde que terminei “Como (quase) namorei Robert Pattinson”, não parei de escrever. Estou terminando outra história, na verdade. Continuo estudando, pesquisando, criando novas aventuras. E agora, claro, divulgando meu primeiro livro. Escrever é um vício. Um vício bom, de que não quero me curar.
O que você achou do Clube dos Novos Autores?
Acho uma iniciativa excelente! O mercado nacional está lotado de bons escritores que precisam ser vistos, lidos e divulgados. É muito bom saber que existe uma equipe inteira engajada em um projeto tão bacana. Eu apoio! Totalmente!
Pense rápido...
· Literatura é : viajar sem sair de casaObrigada pela visita!
· Quando escrevo : vivo muitas vidas
· Livros são : feitos para atravessar gerações
· O que mais me inspira: saber que posso me divertir (às vezes morrer de rir) com um bom personagem inserido numa boa cena
· Vai para a cabeceira: “Minha vida fora de série”, de Paula Pimenta
· Estou folheando: “Desculpa se te chamo de amor”, Frederico Moccia
· Quero na minha estante: “Tamanho não importa”, de Meg Cabot (já comprei, mas ainda não chegou)
· Admiro as palavras de: Clarice Lispector
· O gênero literário que mais me empolga: literatura jovem-adulto, comédia romântica
· Um livro: Um só? “Um dia”, de David Nicholls (apesar de não ser jovem-adulto, mistura comédia, romance e sofrimento; vida real, gosto muito)
· Um personagem: Professor Snape
· Um autor: J.K. Rowling
· Citação favorita: “Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento”, Isaac Newton
· Tenho o sonho de: morar uns tempos em Nova York
· "Como (quase) namorei Robert Pattinson" é para mim: um turbilhão de emoções
· Qual mensagem você deixa para os leitores: “Como (quase) namorei Robert Pattinson” é um livro engraçado, com pitadas de suspense, muitas aventuras e, principalmente, muitas reviravoltas e surpresas. Meu maior desejo é que os leitores cheguem ao fim da história com a sensação de que valeu a pena.
Obrigada, pessoal! Adorei conversar com vocês!
Beijinhos crepuscólicos,
Carol Sabar
Degustação (dois capítulos do livro): http://issuu.com/grupoeditorialpensamento/docs/name7eb9c4
Twitter: @CarolSabar
Facebook: http://www.facebook.com/carolsabar
Obrigada pela visita !!!
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