terça-feira, 26 de abril de 2011

Escrevinhar



O recôndito do ser...
A quimera esperança em se plantar sonhos com o condão de realização...
Penso nas incertezas que de tão alimentadas... Sobem as paredes e assombram seu benfeitor em plena madrugada...
Ah! Como é tolo o cativeiro... As gaiolas tão bem cuidadas... Quem precisa delas? 
O palhaço que não tem coragem de chorar a lágrima franca sem a maquilagem?
O arlequim sem máscara, caminhando entre as pessoas em plena luz do dia?
Quem precisa das gaiolas bem cuidadas? Eu, com meu sonho incerto; subnutrido da fé - sem o cultivo de amor; cuidados vindos da alma...
O sonho; o paraíso de quem canta sem voz... De quem grita, mesmo com as cordas vocais formando tranças...
Cirandas de gigantes... Quem sonha; aprende a ser mais um, como se fosse o único... Inimitável - o próprio mito.
O sonhador transporta barreiras de aço inexorável... Arranca as grades; mesmo que lhe matem, tirando o coração... A alma, continuará livre, assoviando a canção que se aprende no piscar dos olhos que coloriu o mundo - verde! Esperança!!!! 
Esperança santíssima; virgem bela nas manhãs infindas...
Canção assoviada... Contínua... De quem não pode parar...
De quem continua a sonhar...
Sonhar...
Viver sonhando...
Escrevinhando...

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