quinta-feira, 5 de maio de 2011

E o arco-íris...



Eu poderia ver o mundo em cor azul
Uma mescla de meus sonhos
Com os olhos de meu amado
Sob a minha cabeça
Um altar para eu rezar, agradecer e renascer...
Eu poderia ver Marrocos de olhos fechados
Andar no deserto
Encontrar um oásis
E redimir-me de todo o mal causado a mim mesma
Poderia ver Canyons se dissolvendo nas nuvens...
Nuvens de algodão-doce
Pingando minha alegria
Em uma chuva que novamente se forma em nuvem
Alegria dupla, eternizando – o meu ser, chuva...
Que lindo... Um cardume de lambari limpando o mar
O mar para eu orar...
O mar que entra em minh’alma
Formando chamas de água salgada
As fogueiras beduínas iluminando a noite...
Vindas do mar...
O mar que sai dos olhos de saudades...
E de manhã... Logo nos primeiros raios
Uma criança nascendo
Um beija-flor levando no bico
Uma ramagem de flor
Depois da chuva
Renascendo...
Eterna alegria; vou chover novamente...
Todas as cores voltarão com o arco-íris
Todo o amor que houver...
Todo amor que é seu...
No arco-íris...


Um comentário:

Paul Law disse...

Uma poesia com sentimentos. Pude entender o paralelo entre as cores e a vida.

Um abraço.

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