Frase do dia:
"O maior livro de um escritor é, em geral, o primeiro que tenha escrito." Jean Paulhan
De todos os mistérios e facetas, este é o mais intrigante.
Talvez não seja tão intrigante assim, se passarmos a enxergar a mais crua ou cruel realidade...
Se ficar muito difícil, vamos de uma vez ao foco da coisa:
- O Brasil é um país culturalmente rico, porém, com costumes pobres! Mas bah... Isso não é a mesma coisa? > Não.
Cultura: toda manifestação feita pelo homem nas artes em outros momentos da vida humana, por exemplo: comidas típicas, língua, roupas, danças.
Costume: hábito de fazer algo com frequência.Por exemplo: tomar cerveja, assistir jogo de futebol, consumir cosméticos, ir ao shopping, ver novela e ler revista de fofoca (este é um costume que acabou se agregando a nossa cultura).
O que isso tem a ver com vender ou não vender livros? >> Quem é acostumado a gastar R$ 150 reais com qualquer dos prazeres acima, não irá abrir mão para comprar um livro e nem ter tempo para se sentar e lê-lo.
- O Brasil é país que tem um número muito grande de analfabetismo:
Segundo pesquisas do Ministério da Educação, no Brasil são 16 milhões de analfabetos, pessoas que não conseguem sequer escrever um bilhete. Já os que não chegaram a concluir a 4ª série do ensino fundamental I, somam 33 milhões, concentrados em 50% no norte e nordeste do país.
Dessa forma, podemos questionar como acontecerá o crescimento social e econômico do país se não temos política educacional consistente? É preciso repensar para mudar!Mas isso não está ao nosso alcance, pois o Estado ao invés de investir na educação, investe em Estádios de Futebol ( nada contra esporte, porém acredito em listas de prioridades.)
- Num país que pouco se se lê, pessoas famosas disputam lugares na livraria com autores nacionais desconhecidos. Como assim?
Sim, você está entendendo perfeitamente!!!
Pessoas como Padre \Marcelo, Tony Bellotto, Gabriel, o pensador, Fernanda Takai, Ana Maria Braga, Jô Soares, Kledir Ramil, Daniele Valente, Carolina Ferraz, Beto Silva, Vera Fischer, Maitê Proença.
E daí?
E daí, que nada mesmo... As pessoas se tornam escritoras num país norteado pelo status. Ou seja... Não é mais de nascença; você nasce, cresce, fica famoso e vira escritor. Porque se virar escritor antes... xiii... você não vai vender livros.
- Livros no Brasil são absurdamente caros!!! >> O que acho absurdamente caro são os impostos que você paga para fazer um livro. Obviamente se você paga tão caro para fazer um livro, você o venderá por um preço de capa correspondente aos gastos com feitura desta obra. >> Ah bom! Eu achei que era muito ruim e que não escrevia bem o suficiente para atrair o meu público?
- Atrair o meu público??? >> Onde está o meu público?
Geralmente o público de qualquer livro nacional está lendo os livros estrangeiros. > > Por quê???
Oras, já não foi dito que temos problemas com impostos abusivos, somos um País economicamente pobre e analfabeto; os poucos que leem, preferem o que vem de fora. Preconceito? Bom Preço? Boa trama? Boa revisão? Bons brindes vindos de editoras grandes? >> Olha, é a soma de tudo. Um País que investe em sua educação, em sua cultura e em seus costumes, só poderia vender mais livros do que é vendido no Brasil.
_______________________________ Autores em pauta:
Janethe Fontes, Doce perseguição e Vítimas do Silêncio
Conheça a página de Janethe no CNA - AQUI
Capítulo 1 de Vítimas do silêncio: LEIA!
".. Um caso de abuso sexual ...... Uma tentativa de fuga ...
... Um novo crime e ameaças ...
... O reencontro com o inimigo ..."
MARIANA SGAMBATO, Beijos & Batom
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Leia a revista digital da obra - LEIA!
Revista digital da autora - AQUI
______________________________ Dica do dia:
Participe mais! Esteja no centro, pois se já é difícil assim de ser visto, se torna ainda mais se você se trancar em seu mundo literário, e passar a acreditar piamente que por ser tão bom e necessário não é necessário fazer nada mais nada, um dia será descoberto. Pensando assim, passará a vida e o milagre não chegará. Ouse, invista, participe!
_______________________________ Novidades:
Estamos com grupos de Antologias para contos e escrita em grupo para romances.
Os interessados devem saber desde já, que ninguém bancará sua participação. No CNA tudo é rateado entre os membros e participantes. Ninguém ganha ou lucra com nossos escritos, mas também, ninguém arca com nossos custos - somos autossustentáveis, e nossa conta quem paga somos nós.
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Texto e criação do autor, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria.
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