Todos
sabemos que o mercado editorial vem crescendo progressivamente, com altos índices
de vendas no país. Porém sabemos que isso em nada vem afetando positivamente
para o lado dos escritores. O que vem crescendo junto com as vendas são o
número de publicações e também de editoras. Somos um país que possui mais editoras
do que livrarias.
Nesse
ritmo, as editoras por demanda surgiram aos montes. São centenas delas que estão
pela internet com o anúncio em letras garrafais "Publique o seu
livro". É uma ótima oportunidade para quem é leigo no assunto, mas o
cliente tem que tomar cuidado para não ter prejuízo em seu investimento
literário.
Indo
nesse embalo mercadológico, agora tenho notado editoras
"estrangeiras" por demanda oferecendo serviços editoriais e
demonstrando pseudo-interesse nas obras dos clientes. Isso eu já venho notado
há alguns anos, e está preocupando tanto quanto a pertinência em escrever sobre
o assunto.
O
registro do livro só é válido no país em que é feito. Você precisa registrar o
livro lá fora também para que tenha os direitos reservados. Se fosse assim, a
Disney, o Mauricio de Sousa, a Marvel e outras produtoras não teriam esse
engajamento através de seus escritórios multinacionais.
Entregar
livro para editora estrangeira é o mesmo que entregar a chave do banco para o
Al Capone.
É
ingenuidade acreditar que um país estrangeiro irá se interessar por um livro
desconhecido.
Lembre-se que o "Aventuras de Pi" é um plágio descarado de um livro nacional.
Continuem
espertos e não queiram dar um passo maior que a perna na trilha editorial.
Tenham paciência que no momento certo, a oportunidade vai chegar.
Leo Vieira
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